Muitas pessoas, provenientes da religião católica, costumam chamar Jesus de Pai. Há algum erro? É correto chamá-Lo de Pai?
As palavras, com o passar do tempo, perdem o seu sentido original. O termo pai não fugiu à regra. Assim, no começo da era cristã havia os "Pais" ou os "Padres da Igreja". De imediato associamos à palavra Padre o seu sentido institucional, tal qual vemos nos dias que correm. Porém, o seu significado naquela época era completamente diferente. Jean-Yves Leloup, em seu livro Introdução aos "Verdadeiros Filósofos": os Padres Gregos: um Continente Esquecido do Pensamento Ocidental, esclarece-nos, no capítulo II, o seu real significado.
Diz-nos que ontologicamente há apenas um Pai, que é Deus. Espiritualmente falando, podemos ter vários pais, ou seja, todos aqueles que nos precederam na vida religiosa. Entre eles, podemos apontar Jesus, Orígenes, Evágrio Pôntico, João Crisóstomo e outros.
Pai é aquele que ensina alguém, que inicia alguém numa ascese religiosa. Daí podermos afirmar que Jesus é nosso Pai, pai no sentido de uma ascendência moral.
Esta afirmação pode causar uma certa estranheza no meio espírita, pois aprendemos que Deus é Pai, o criador, e todos nós somos irmãos, ou seja, filhos do mesmo Pai, e desse modo Jesus é o nosso irmão maior, denominado também de mestre.
Considerando a ascendência moral e a relação ensino-aprendizagem não há nada de errado chamá-Lo de nosso Pai.
As palavras, com o passar do tempo, perdem o seu sentido original. O termo pai não fugiu à regra. Assim, no começo da era cristã havia os "Pais" ou os "Padres da Igreja". De imediato associamos à palavra Padre o seu sentido institucional, tal qual vemos nos dias que correm. Porém, o seu significado naquela época era completamente diferente. Jean-Yves Leloup, em seu livro Introdução aos "Verdadeiros Filósofos": os Padres Gregos: um Continente Esquecido do Pensamento Ocidental, esclarece-nos, no capítulo II, o seu real significado.
Diz-nos que ontologicamente há apenas um Pai, que é Deus. Espiritualmente falando, podemos ter vários pais, ou seja, todos aqueles que nos precederam na vida religiosa. Entre eles, podemos apontar Jesus, Orígenes, Evágrio Pôntico, João Crisóstomo e outros.
Pai é aquele que ensina alguém, que inicia alguém numa ascese religiosa. Daí podermos afirmar que Jesus é nosso Pai, pai no sentido de uma ascendência moral.
Esta afirmação pode causar uma certa estranheza no meio espírita, pois aprendemos que Deus é Pai, o criador, e todos nós somos irmãos, ou seja, filhos do mesmo Pai, e desse modo Jesus é o nosso irmão maior, denominado também de mestre.
Considerando a ascendência moral e a relação ensino-aprendizagem não há nada de errado chamá-Lo de nosso Pai.
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