Dr. Marcio Bontempo é médico, com formação em homeopatia,
medicina ortomolecular, nutrição e saúde publica. Não se diz espírita, mas
reconhece a influência dos Espíritos nas suas ideias e nos livros que já
escreveu.
Na apresentação do livro Medicina
e Alquimia: Mea Opera Medica, de sua autoria, explica todo o processo
mediúnico que resultou na publicação da obra. Inicialmente, mostrou-se arredio
à força inspiradora, até que um dia um espiritualista lhe disse que aquilo que
escrevia não era da sua cabeça, mas vinha por influência de Espíritos. Depois
disso, pesquisou o assunto, consultou os livros de Francisco Cândido Xavier e
passou a confiar mais na mediunidade.
Alguns trechos de sua apresentação:
“Não sou espírita, mas coloco-me como um eclético,
livre-pensador e estudioso de todas as religiões e filosofias”.
“O velho (espírito) dizia que, embora eu fosse despreparado
e obtuso, teria a incumbência de receber o material referente a um livro que
ele havia escrito e não pudera publicar. Segundo ele, seus mestres afirmavam
que ‘haveria uma época certa para que a obra viesse à luz e fosse oferecida à
humanidade’”
“O certo é que me dirigi feito um autômato para o computador
e como que perdi a consciência”.
“O ‘velho’, num dos textos, identificou-se como Dr. Martius
Gutezeit, um médico alquimista que vivera na Alemanha aproximadamente entre
1650 e 1780. Fora perseguido pelos colegas e pelas autoridades por causa de
suas críticas e opiniões relativas à classe médica, à medicina e à mentalidade
de sua época. Assim como Vesalius, Seruetus, Harvey e outros, tinha sido
obrigado a mudar-se constantemente para escapar à perseguição dos acadêmicos,
aliados do clero feroz, sempre a ameaçar os ‘hereges’ com a fogueira da
inquisição”.
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