“Há homens que são bons e ocasionalmente praticam más ações
e homens que são maus e ocasionalmente praticam boas ações”.
Opção fundamental é a disposição interior de atuar na vida.
Tem relação com a liberdade, mistério que nos leva agir de determinada forma.
Dado o nosso livre-arbítrio, podemos optar por qualquer tipo de comportamento:
vicioso ou virtuoso. Em termos religiosos, os valores da opção fundamental
podem ser reduzidos à contraposição agostiniana: o amor a Deus até o desprezo de si mesmo ou o amor de si mesmo até o
desprezo a Deus.
A criança, em tenra idade, não tem maturidade para fazer as
suas opções na vida. Os pais ou responsáveis devem fazer essa escolha por ela.
Os mais velhos devem matriculá-la numa escola, instruí-la numa religião e
coisas do gênero. Somente quando atingir uma idade mais avançada, com alguns
traços de responsabilidade, deve-se ir liberando-a para as suas próprias
escolhas.
Na Bíblia, não se
fala em opção fundamental; o que está em jogo é a obediência a Iahweh. Quem
obedece a Deus, tem a vida eterna; quem desobedece, a morte eterna. Nessa opção
está a essência da vida. No Novo Testamento, quem não está com Cristo está
contra ele. Cristo é a pedra angular do escândalo. Paulo, por sua vez, fala que
há corações abertos e corações fechados à mensagem de Cristo.
Presentemente, há as diversas chamadas da mídia para a fuga
de nossos deveres religiosos. Não nos iludamos com esses atrativos. Capacitemo-nos,
ao contrário, em seguir o mestre Jesus onde quer que ele nos mande.
Fonte de Consulta
IDÍGORAS, J. L. Vocabulário
Teológico para a América Latina. São Paulo: Paulinas, 1983.