Pessoas que matam em defesa própria, parceiros que matam
motivados por ciúme, pessoas extremamente narcisistas que matam movida por
ciúme, pessoas que matam pessoas que se encontram no caminho de um objetivo etc.
são alguns dos traços característicos dos psicopatas. (2)
Estatisticamente considerada, a psicopatia apresenta os
seguintes dados: metade dos crimes hediondos dos EUA é cometida por psicopatas;
4 vezes mais crimes violentos são cometidos pelo psicopata, comparado ao
criminoso comum; 70% é a taxa de reincidência de um psicopata em liberdade; 1 a
cada 3 psicopatas é mulher.
Segundo Martha Stout, em Meu
Vizinho é um Psicopata, a
psicopatia pode atingir qualquer pessoa, independentemente de renda, poder ou
belo porte físico. Esses distúrbios originam-se na pouca ou falta de
consciência, cujo termo técnico é “Transtorno da Personalidade Antissocial”, uma
incorrigível deformação do caráter, que se acredita estar em 4% da população
mundial. (3)
Os sintomas dos distúrbios mentais relacionados com a
psicopatia podem ser assim resumidos: incapacidade de adequação às normas
sociais; falta de sinceridade e tendência de manipulação; impulsividade,
incapacidade de planejamento prévio; permanente negligência com a própria
segurança e a dos outros; irresponsabilidade persistente; ausência de remorso
após magoar, maltratar ou roubar outra pessoa. (3)
De acordo a Doutrina Espírita, a lei de Deus está escrita
na consciência do ser. Essa lei pode ser esquecida, mas há muitos abnegados
instrutores, encarnados e desencarnados, encarregados de nos lembrar dela. São
os Espíritos superiores, cuja missão é fazer progredir a Humanidade. (4)
Para a ciência médica, a falta de consciência permite ao
indivíduo cometer qualquer crime. Na visão espírita, tudo tem a sua razão de ser
e nenhum agravo à lei de Deus fica sem o reparo necessário. O esquecimento do
passado, apregoado pela Doutrina Espírita, é apenas para nos livrar de embaraços
maiores à nossa vivência neste mundo. No íntimo de cada um de nós há os germes
da perfeição. Podemos, pelo nosso livre-arbítrio, contrariar aquilo que está
dentro de nós, mas teremos que reparar em futuro próximo.
(1) DIETRICH, Georg e WALTER, Hellmuth. Vocabulário
Fundamental de Psicologia. São Paulo: Edições
70, 1978.
(2) MUNDO ESTRANHO. São Paulo: Editora Abril, setembro de
2010, edição 103.
(3) STOUT, Martha. Meu
Vizinho é um Psicopata. Tradução de Regina Lyra. São Paulo: Sextante, 2010.
(4) KARDEC, A. O
Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995.
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