29 outubro 2012

Para o Alvo

“Alcançaremos o alvo que mantivermos em mira.”

Urge ponderarmos sobre os nossos objetivos, os nossos alvos, os nossos desejos nesta vida. Mais tempo ou menos tempo, eles podem ser satisfeitos. O provável funcionamento: o nosso pensamento emite fluxos energéticos ao espaço; um poder extra-sensorial capta essas emissões e se encarrega de concretizá-las. Por isso, a frase: “Alcançaremos o alvo que mantivermos em mira.”

O Espírito Emmanuel, no capítulo 40 (“Ante o Objetivo”), do livro Fonte Viva, psicografado por Francisco Cândido Xavier, pede-nos para tomarmos cuidado com o teor do nosso pensamento. Ele diz: “O avarento sonha com tesouros amoedados e chega ao cofre forte”; “o malfeitor comumente ocupa largo tempo, planificando a ação perturbadora, e comete o delito”; “o político hábil anseia por autoridade e atinge alto posto no domínio terrestre”. Acontece que, a cada meta, há um preço respectivo: uns perdem a paz, outros aviltam o seu nome e outros ainda desfiguram o caráter.

Acrescenta: se impostos tão pesados são exigidos a objetivos inferiores, o que se dirá do anelo com o Criador? Esta é a questão básica. Este é o nosso aprendizado, o nosso exercício. Observe Paulo que, depois de renunciar ao poder romano, sofreu todo o tipo de provações: açoites, zombarias, prisões etc.

Embora tenhamos que atender às necessidades do corpo físico, os nossos objetivos verdadeiros deveriam centrar-se na evolução do Espírito imortal, na transcendência de nossa alma, na busca de novos caminhos, mas sempre sob a direção de nosso mestre Jesus.