09 dezembro 2017

Astronomia

Astronomia é uma ciência que estuda os astros, incluindo as galáxias, e procura responder às questões: de onde viemos? Estamos sós? Leucipo, filósofo grego (séc. V a.C.), foi o primeiro pensador a conceber corpos celestes separado por espaço vazio. Segundo o seu ponto de vista, tudo o que existe são átomos e o vazio.

Em se tratando do conhecimento do Universo, os instrumentos astronômicos, tais como, telescópios, observatórios e computadores desempenharam papel primordial e permitiram ao cientista afirmar, no final do século XX, que o Universo está em expansão. Com esses instrumentos, pode-se prever o seu destino, que se resume em três teorias: Big-crunch (grande colapso), big-chill (grande frio) e big-rip (rasgar energeticamente).

O que é o Universo? Que ciência o estuda? O Universo é tudo — espaço, tempo, e toda matéria e energia que contém, desde as maiores estrelas até as menores partículas subatômicas. A cosmologia é a ciência que estuda as origens e a evolução do Universo. Houve várias teorias a respeito, mas a cosmologia moderna baseia-se no big-bang.

big-bang não é uma explosão convencional, mas a explosão do próprio espaço e início do tempo, e é considerado o melhor modelo do início do Universo. Nesse sentido, quando da sua formação, o Universo era infinitamente pequeno, denso e quente, e as leis normais da física não se aplicavam.

O Espírito Galileu, na página 282 da Revista Espírita de 1862, afirma-nos que o espaço é infinito, explicando que ele representa uma ideia primitiva e axiomática, evidente por si mesma, e que as várias definições dadas nada mais fazem que obscurecer. Para compreendê-lo, não precisamos de uma explicação acadêmica. Observe o seguinte: no espaço, quanto mais andarmos mais distante estaremos de um ponto de partida e sempre longe de um ponto de chegada.

Allan Kardec, nas páginas 101 a 104 da Revista Espírita de 1867, enfatiza a importância do desenvolvimento científico acerca do Universo, pois com essa informação não teríamos colocado o Inferno nas entranhas da Terra e o Céu acima dela. Por isso, a astronomia e a geologia, secundadas pelas descobertas da física e da química, apoiadas nas leis da mecânica, são as duas poderosas alavancas que bateram os preconceitos sobre a origem e o destino do Universo.

Bibliografia

RIDPATH, Ian. Guia Ilustrado Zahar de Astronomia. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. 2.ed., Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

Compilaçãohttps://sites.google.com/view/temas-diversos-compilacao/astronomia-e-astrologia

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Observação sistemática dos astros

Mesopotâmia — a fértil terra entre os rios Tigre e Eufrates. Foi aí que surgiu a astronomia, a ciência de observar os céus, e dela nasceu a astrologia, a prática de ler o destino, ou descobrir significados religiosos, nos movimentos dos corpos celestes.

A observação sistemática dos astros começa com os sumérios, que chegaram à Mesopotâmia por volta de 5000 a.C. para cultivar a terra, e criaram a primeira civilização do mundo. Suas habitações de tijolos de barro, construídas ao longo dos rios, cresceram e transformaram-se em cidades, com deslumbrantes palácios, templos e outros edifícios públicos. O comércio desenvolvia-se, e com ele veio a necessidade de fazer registros. Os sumérios aprenderam a multiplicar, dividir, extrair raízes quadradas e cúbicas. Também inventaram a primeira escrita conhecida: a cuneiforme, que gravavam em tabuletas de argila. 

Editores de Times-Life Livros. Mistério do Desconhecido. Conexões Cósmicas. Abril Coleções. Rio de Janeiro: Abril Coleções, 1994.



06 dezembro 2017

Trevas

Treva significa escuridão, privação ou ausência de luz. Está associada às coisas negativas, aos abismos, aos lugares inferiores e subterrâneos. Para o Espiritismo, lugares povoados e desertos em que erram obscuros Espíritos lastimosos. São as regiões mais inferiores que conhecemos.

Em termos simbólicos, podemos vê-la de duas maneiras: 1) oposição à luz; 2) fogo negro que é a “luz primordial”. Como símbolo caótico, pode ser retratada da seguinte forma: no início tudo era como um “mar sem luz”. Onde não há luz, não há vida; por isto, imaginava-se o mundo dos mortos, rodeado de trevas. Na escuridão pode-se revelar a profundidade do mistério.

O Espírito Irmão X, no capítulo 40 "Nos Domínios da Sombra", do livro Contos e Apólogos, informa-nos a respeito de uma assembleia no reino das sombras, composta pelo poderoso soberano das trevas e milhares de falangistas da miséria e da ignorância. Depois de longa discussão, concluem que a melhor maneira de propagar as sombras é influenciar os médiuns, no sentido de que estes deixem sempre para amanhã a reforma da consciência.

Num outro livro, Contos Desta e Doutra Vida, O Espírito Irmão X, no capítulo 38 "Decisão das Trevas", discorre sobre a organização de obsessões. Há um debate entre o organizador de obsessões e os tipos de obsessões sugeridas aos terráqueos. No final, um vampirizador experiente diz: “Será fácil treinar alguns milhares de companheiros para a hipnose em larga escala e faremos que os espíritas se acreditem santos de carne e osso”.

Devemos temer o Poder das Trevas? Por mais que consigam arrebanhar grandes inteligências para a organização de verdadeiros impérios umbralinos, há algo que está além de sua competência, ou seja, a Sabedoria Divina, com sua justiça. No momento oportuno, a Divina Providência fará uso dos instrumentos corretos para erradicar esta influência maléfica.

Tenhamos sempre em mente que a luz sempre chega e triunfa porque a treva é ausência dela, não tendo, portanto, nenhuma significação real.

Bibliografia Consultada

XAVIER, F. C. Contos e Apólogos, pelo Espírito Irmão X. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1974.

XAVIER, F. C. Contos Desta e Doutra Vida, pelo Espírito Irmão X. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1978.

Compilaçãohttps://sites.google.com/view/temas-diversos-compilacao/trevas