As parábolas contadas por Jesus têm uma finalidade precípua: transformar as coisas do cotidiano em ensinamentos da vida eterna. A expectativa da obtenção do reino de Deus é uma das principais atividades da pregação messiânica de Jesus. O convite é feito a todos, indiscriminadamente. Para entrar no reino de Deus, contudo, o convidado tem que apresentar uma única qualidade: estar com a veste nupcial que, em termos práticos, significa possuir a pureza e ternura do coração.
Os israelitas são os primeiros a serem chamados. Jesus, como a segunda revelação divina, deveria dar um outro verniz à adoração ao Pai. Sua missão era a de transformar a lei do “dente por dente e olho por olho” na lei de amor, chegando, inclusive, ao amor aos inimigos. Não foi compreendido, principalmente pelos sacerdotes da época, que preferiram o culto externo. Os israelitas, ao recusarem Jesus, excluem-se do reino Deus. Em seu lugar, Jesus mandou buscar os “pecadores”, os coxos e os pagãos.
Nesta parábola, fala-se da separação dos bons e dos maus e dos “muitos os chamados e poucos os escolhidos”. Os “muitos”, na linguagem hebraica significa multidão. O chamamento era dirigido à multidão, sem distinção de raça, cor, sexo e fé religiosa. Os “poucos” denotam mais qualidade do que quantidade. São aqueles poucos que, ouvindo a palavra divina, correm para colocá-la
A "veste nupcial" é uma figura de linguagem. A Bíblia compara o banquete a uma participação no reino de Deus. Há muitas citações sobre a “festa de casamento”, tanto no Velho quanto no Novo Testamento. O convite à grande ceia, ao banquete, à veste nupcial nada mais é do que pedir para que as pessoas aceitem o Evangelho. A veste nupcial é a imagem da pureza de coração, de sentimento, de pensamento e de ações.
Tenhamos em mente que a evolução do ser humano é sem limite. Saibamos aproveitar o tempo. Passemos por cima dos obstáculos, das admoestações, dos desprezos e dos preconceitos.
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