Depressão é
o estado de abatimento psíquico e físico. É normal que as pessoas tenham
períodos de depressão nervosa, mas quando ela é muito acentuada ou quando tende
a se manter por períodos muito longos, pode-se tratar de uma perturbação mental.
A psiquiatria é a ciência que cuida desses problemas mais graves, pois concebe
a depressão como uma doença. Nesse caso, pode-se buscar a cura, inclusive com
uso de remédios.
A depressão não é característica
apenas da era moderna Na Bíblia, há relatos sobre os padecimentos dos atingidos
pelo infortúnio, aqueles que perderam a fé em Deus, e com isso a esperança no
futuro. Hipócrates, o pai da medicina, no século IV a.C., já nos esclarecia que
a depressão tinha relações estreitas com o temperamento melancólico. Na Idade
Média, esteve associada à força mística de alguma entidade misteriosa. Somente
no século XVIII é que passou a ter características de método científico.
Os tipos de depressão são os mais
variados. Há os casos próprios (depressão endógena) e os provenientes de
doenças e frustrações várias. Exemplo: depressão das doenças orgânicas
(hepatite, câncer, enfarte, Parkinson); depressão traumática (acidentes
automobilísticos, acidentes de trabalho); depressão dos lutos patológicos;
depressão em virtude da decepção amorosa.
Algumas estimativas numéricas: a depressão
afeta 15 a 20% das mulheres e 5 a 10% dos homens;
aproximadamente 60% das pessoas com depressão não fazem tratamento; atualmente
10% da população mundial sofrem do mal. Em dez anos, acredita-se que esse
número será de 20%; recentemente, a Organização Mundial da Saúde classificou a
depressão como uma das doenças que mais causam incapacidade. É a 4.ª numa lista
de 5. Até 2020 terá ocupado o 2.º posto.
No Espiritismo, os passes e as prédicas
evangélicas curam a depressão? Não resta dúvida que os fluidos emitidos pelos
passes, seguidos pelas orientações doutrinárias espíritas, são extremamente
úteis. Entretanto, o tratamento médico deve vir em primeiro lugar; os passes e
as palestras são complemento não substituição. Tratar de uma obsessão quando o
problema é físico pode gerar graves incômodos ao sujeito com depressão.
A depressão
de hoje pode ter íntimas relações com vivências passadas. O Espírito André
Luiz, no capítulo 4 de “No Mundo Maior”, oferece-nos subsídios para
compreendermos o cérebro intoxicado. É caso do sujeito que assassinou o
padrasto, roubou-lhe certa quantia de dinheiro, mas não deixou pista alguma à
justiça. “Conseguiu ludibriar os homens, mas não pode iludir a si mesmo”. O
padrasto, já no mundo espiritual, concentrando a mente na ideia de vingança,
passou a segui-lo ininterruptamente. Daí em diante não teve mais sossego, por
mais que trabalhasse e cuidasse dos seus familiares.
O Espírito Joana de Ângelis, nesta linha de
vivências passadas, mostra-nos, na mensagem “Nostalgia e Depressão”, que as
pessoas vitimadas pela insegurança e pelo arrependimento, perdem a liberdade de
movimentos, de ação e de aspiração. A nostalgia reflete evocações ricas de
momentos felizes, que não mais se experimentam. Pode perfeitamente proceder de
existências passadas do Espírito.
Em vista da gravidade da depressão, que é o desarranjo do nosso estado mental, saibamos cultivar pensamentos de paz, alegria e bom ânimo, alicerçados nas prédicas trazidas por Jesus.
Compilação: https://sites.google.com/view/temas-diversos-compilacao/depress%C3%A3o
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