Nos trabalhos
à distância, o assistido deve estar ligado, em pensamento, com os médiuns que
lhe irão irradiar o fluido magnético.
Devido à pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19), muitas casas de oração resolveram fazer seus
trabalhos pela internet. Há, assim, cultos cristãos, cultos evangélicos e
muitas palestras espíritas, todos procurando se adaptar à quarentena imposta
pelos nossos representantes governamentais.
Com isso, o trabalho à distância aumentou sobremaneira nesse período de isolamento social.
Os trabalhos à distância já são praticados na maioria das Casas
Espíritas. Um grupo de médiuns se reúne em uma determinada sala, o dirigente
faz o preparo de ambiente, há a leitura de uma mensagem evangélica e, em
seguida, a emissão de irradiações mentais para alguma pessoa necessitada. Neste
momento de pandemia, os Centros Espíritas estão fechados, e esse trabalho está
sendo feito com os médiuns em suas residências.
Pergunta-se: o trabalho virtual tem a mesma eficácia do que o
trabalho presencial? Não resta dúvida que a presença da pessoa, numa Casa
Espírita, têm mais relevância, pois nela há todo um preparo de ambiente,
higienização, passes de limpeza, entre outros. Em nossa residência, nem sempre
temos o mesmo preparo. Não há um lugar totalmente tranquilo como numa câmera de
passes em que o ambiente é preparado com horas de antecedência, como nos
informam os nossos amigos espirituais. O mais importante de tudo é o teor dos
pensamentos, pois a mente está na base de qualquer evento mediúnico.
Sobre o
pensamento e a irradiação mental, há muitos livros. Entre eles, podemos
consultar Os Mecanismos da Mediunidade, pelo Espírito André Luiz que, em seus
26 capítulos, informa-nos sobre ondas, percepções, fluido cósmico, circuito
elétrico, reflexos, reflexo condicionado, hipnotismo, efeitos físicos, efeitos
intelectuais, ideoplastia, psicometria, desdobramento...
Frase de
destaque: "Emitindo um pensamento, entramos em contato com todos os
pensamentos que se lhes assemelham". Mais especificamente, a telementação
e reflexão comandam todos os fenômenos de associação. "Emitindo uma ideia,
passamos a refletir as que se lhe assemelham, ideia essa que para logo se
corporifica, com intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la,
mantendo-nos, assim, espontaneamente em comunicação com todos os que nos
esposem o modo de sentir".
O assistente
Áulus, no capítulo 25 "Em torno da Fixação Mental", de Nos Domínios da Mediunidade,
esclarece-nos o caso de um indivíduo que ficou séculos imobilizado nas ideias
de vingança. Isso acontece porque, depois da morte do corpo físico, continuamos
desenvolvendo os pensamentos que cultivávamos na experiência da carne.
Então,
qualquer esforço que façamos para mudar uma atitude, um pensamento, uma fixação
mental, tem um peso muito grande no equilíbrio mental dos habitantes do
planeta.
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