"Expiações
Terrestres" é o título do capítulo VIII do livro O Céu e o Inferno de
Allan Kardec. Há explicações sobre Marcel, o menino do n.º 4, Szymel Slizgol,
Juliana Maria, a mendiga, Max, o mendigo, a história de um criado, António B...
(enterrado vivo — pena de talião), Letil, um sábio ambicioso, Carlos de
Saint-G... (idiota), instrução de um Espírito acerca de idiotas e loucos, dada
na Sociedade de Paris, Adelaide Margarida Gosse, Clara Rivier, Francisco
Vernhes, Ana Bittere e Joseph Maitre — o cego.
Sintetizemos algumas
das expiações:
Marcel, o menino do
n.º 4. Este menino fora, em encarnação passada, belo, rico e adulado. Renegou
a Deus, prejudicou seu semelhante, mas expiou cruelmente, primeiro no mundo
espiritual e depois no mundo terrestre.
Szymel Slizgol. Fora rei numa
encarnação passada e espezinhava os pobres. Durante 30 anos mendigou com uma
salva nas mãos. Por toda a cidade era bem conhecida aquela voz que dizia:
"Lembrai-vos dos pobres, das viúvas e dos órfãos!"
Juliana Maria, a
mendiga. Ao ser questionada sobre a sua existência passada, disse ser inútil
falar dela, pois a situação em que viveu demonstra as precedentes encarnações.
Max, o mendigo. Numa vida passada,
há cerca de um século e meio, foi rico e poderoso. Sua fortuna serviu
exclusivamente aos prazeres, ao jogo e à libertinagem.
A história de um
criado. Ele quis expiar o orgulho, na última existência, sob a condição de
criado, provando ao mesmo tempo a dedicação devida ao meu benfeitor.
António B...
(enterrado vivo — pena de talião). Antonio B..., numa existência
anterior, enterrara viva a sua mulher, num fosso! A pena de talião devia ser-me
aplicada. Olho por olho, dente por dente.
Letil. Morreu queimado. Há
dois séculos mandou queimar uma rapariga inocente, de aproximadamente 14 anos,
acusada de cumplicidade em uma conspiração contra a política clerical.
Grande ensinamento
dos Espíritos: nesta vida tudo tem sua razão de ser: não há um único sofrimento que
não corresponda ao sofrimento que causamos aos outros.
Fonte de Consulta
KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno, capítulo 8 (segunda parte)
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