Paulo viveu na época de Jesus. O seu
nome em hebreu é Saulo. Conforme costume judeu, que prescrevia o ensino de uma
profissão às crianças, Paulo torna-se tecelão. Saulo é enviado a Jerusalém onde
se torna discípulo de Gamaliel, adquirindo vasto conhecimento das escrituras e
das tradições judaicas.
Enquanto Jesus era crucificado pelo
anúncio de seu Evangelho, Saulo transforma-se num ferrenho perseguidor dos
cristãos, na Palestina e na Síria. Jesus havia começado com 12 apóstolos;
depois, passou para 120; quando da sua morte, já eram mais de 5.000. Estando a
caminho de Damasco, no intuito de perseguir os cristãos, tem uma queda. Nela
ouve os seguintes dizeres: “Saulo... Saulo... porque me persegues?” A queda
deixa-o cego por alguns dias, sendo obrigado a se curar com o homem a quem
perseguia, ou seja, Ananias. Depois de restabelecido, surge um novo homem, um
homem voltado para o Cristo.
Paulo captou de tal modo a sua missão,
que nada lhe tirava esse ímpeto de seguir o Cristo, nem que para isso fosse
necessário perder a própria vida. Depois de alguns anos de quietude, junto ao
tear e em companhia de Áquila e Prisca, dá ensejo à sua nova tarefa: divulgar
os ensinamentos de Cristo. Para isso, não se intimida ante as perseguições, as
desconsiderações e as prisões. Segue os ensejos de seu coração, mas não é capaz
de evitar a sua trágica morte (por decapitação).
Impossibilitado de visitar todas as
igrejas nascentes, recebe inspirações do além para escrever as cartas, chamadas
de epístolas. Doravante, passou a expressar os seus pensamentos em
forma de crônicas, para que o maior número de pessoas pudesse entrar em contato
com a boa nova do Cristo. Por detrás de toda a comunicação estava a
complacência dos Espíritos Estêvão e Abigail, que lhe incentivavam o trabalho.
Paulo escreveu 14 epístolas, destinadas aos tessalonicenses, aos coríntios, aos
gálatas, aos romanos etc.
Paulo estava preocupado com a
divulgação da sã doutrina do Cristo. Neste sentido, combate a idolatria, a
circuncisão, o pecado, a luxúria etc.; exalta a justiça pela fé, a humildade, a
caridade, a fidelidade a Deus, a submissão à autoridade, a tolerância para com
os fracos da fé etc.; dá orientações de como a mulher deve portar-se na Igreja;
responde às perguntas sobre o casamento; fala de seus sofrimentos na luta pela
implantação da "Boa-Nova"; diz que a Lei é impotente para salvar, mas
conduz a Cristo e à fé; descreve acerca da diversidade dos dons espirituais.
Paulo foi quem universalizou o
Cristianismo. É o exemplo vivo de como o homem velho pode se transformar no
homem novo. Sigamos os seus exemplos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário