Coma. Perda total ou
parcial da mobilidade voluntária, da sensibilidade e da consciência, com
conservação das funções da vida vegetativa, particularmente da respiração e da
circulação. A intensidade do coma varia desde o coma ligeiro, em que o doente
reage às excitações fortes, ao coma profundo, em que o paciente tem os reflexos
abolidos.
Há vários tipos de
coma: coma traumático (fratura do crânio), coma por insolação e resfriamento,
coma infeccioso (febre tifoide, pneumonia, paludismo etc.), coma por
hemiplegia, por autointoxicação, por alcoolismo. O sinais de sincope, estado de
estupor, sono profundo e simples sonolência têm relação com o coma, mas podem
ser facilmente diferenciados dos do coma.
Este tema tem muito a
ver com a experiência de quase morte (EQM). De acordo com pesquisas, 85% dos
que passaram pela EQM tiveram um retorno positivo, ou seja, estes momentos de
reflexão proporcionaram ao Espírito um outro modo de conduzir a vida. Os
relatos do Dr. Raymond A. Moody Jr., que tratam das pessoas que experimentaram a
morte clínica e reviveram, corroboram as pesquisas sobre a EQM.
Em termos espíritas,
o coma assemelha-se ao sono, em que o Espírito se desprende do corpo físico e
se desloca no espaço, buscando novos contatos e novos ensinamentos. O que se
passa com o Espírito nessas condições depende de sua evolução. Há Espíritos,
apegados à matéria, que ficam presos ao corpo; outros, mais desprendidos,
embora ligados ao corpo, via perispírito, dispõe da mais liberdade.
Os
amigos espirituais orientam-nos a nos valer da prece, da palavra amiga e das
conservas edificantes quando estivermos em contato com alguém que esteja
passando pelo coma.
Fonte de Consulta
ENCICLOPÉDIA
LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Lisboa: Verbo, [s. d. p.]
XAVIER, Francisco Cândido. Plantão de Respostas, pelo Espírito Emmanuel. Promotor do Evento: Pinga Fogo (II). Digitado por: Lúcia Aydir.
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