Atlântida diz respeito
aos relatos sobre um continente ou ilha gigantesca, situada em algum local do
oceano, que desapareceu numa catástrofe. Pelo fato de existirem inúmeras obras
sobre a Atlântida, começa-se a considerá-la não apenas como uma lenda mas como
uma realidade. Atlante vem do tolteca atlan, que significa "no
meio da água".
Os primeiros relatos
sobre a Atlântida surgiram no Timeu e no Crítias de
Platão, por volta de 380 a.C., e descrevem a localização (oceano
Atlântico) e a forma de governo da sociedade atlante (9 mil anos antes).
Essencialmente, Atlântida seria uma civilização poderosa, com
imensos conhecimentos filosóficos e científicos, cuja influência no planeta
teria causado um grande choque.
Para
James Churchward, a existência da Atlântida é mais antiga do que Platão havia
exposto. Esta hipótese é confirmada pelo arqueólogo Henry Schliemann. Essas
informações foram dadas por Paul Schliemann, neto de Henry Schliemann que, ao
vasculhar os trabalhos inacabados do avô, encontra nos hieróglifos fenícios uma
inscrição referindo-se à Atlântida.
A
Atlântida tem relação com as doutrinas ocultas. Primeiramente, as semelhanças
encontradas entre as civilizações dos egípcios e dos maias ratificam tal
aceitação. Os ocultistas acreditam que os sacerdotes da Atlântida
praticavam o psiquismo científico, sendo capazes de prever o futuro e realizar
curas.
Em termos espíritas,
há duas citações: 1) do Espírito Emmanuel, em A Caminho da Luz, que
descreve os grandes agrupamentos primitivos da Lemúria, da Atlântida e de outras
regiões que ficaram imprecisas no acervo do conhecimento dos povos; 2) de Edgar
Armond, em Os Exilados de Capela, que relata que parte dos
Espíritos provenientes de Capela teria se tornado os constituintes da terceira
e quarta raça de "atlantes".
Fonte de Consulta
SCHOEREDER, Gilberto. Dicionário do Mundo Misterioso: Esoterismo, Ocultismo, Paranormalidade e Ufologia. Rio de Janeiro: Record: Nova Era, 2002.
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O livro de W.
Scott-Elliot, Atlântida e Lemúria: Continentes Desaparecidos, traduzido
por Rubens Rusche, da editora Pensamento, 1995, baseia-se em pesquisas que
utilizaram recursos da clarividência e estudos esotéricos.
Na suas pesquisas,
usa as seguintes fontes que fornecem dados corroborativos:
Primeira, as provas
das sondagens do fundo do mar.
Segunda, a
distribuição da fauna e da flora.
Terceira, a
similaridade de língua e dom tipo etnológico.
Quarta,
a similaridade de crença, ritual e arquitetura religiosas.
Quinta, os
depoimentos dos antigos escritos, as tradições de raças primitivas e as antigas
lendas a respeito do dilúvio.
Acredita que:
A raça atlante pode
ter ocupado um vasto ambiente que se estendia desde o ponto a leste da Islândia
até a região atualmente ocupada pelo Rio de Janeiro. O primitivo continente da
Lemúria pode ter sido um continente hoje submerso no Oceano Índico, e se
estendia ao sul do que é hoje a Ásia, atingindo a leste a Índia e as ilhas
Sunda, e chegando a oeste a Madagascar e à costa sul da África.
A destruição da
Atlântida foi motivada por uma série de catástrofes das mais variadas espécies,
e submergiu em decorrência de grandes maremotos; o continente da Lemúria
pereceu por ação vulcânica.
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