Jesus Cristo foi
o mais puro Espírito que já encarnou no Planeta Terra. Teve a incumbência de
transmitir aos homens o pensamento de Deus. Na época de Moisés, a justiça se
baseava no “olho por olho e dente por dente”; Jesus fala-nos do amor
incondicional, estendendo-o até o amor ao inimigo. Jesus não veio destruir a
lei de Deus, mas cumpri-la, ou seja, desenvolvê-la e apropriá-la ao grau de
adiantamento dos homens.
Discípulo é
aquele que, com um mestre, aprende alguma ciência ou arte. Em se tratando de Jesus,
falava-se dos discípulos do Senhor, ou seja, aqueles que seguiam de perto a
Cristo: em primeiro lugar, os 12 Apóstolos; depois, os outros 72 que mandava
adiante de si aos lugares onde tencionava pregar (Luc., 10). Em sentido geral,
também eram chamados discípulos os que acreditavam em Cristo e se propunham
seguir sua doutrina, instruídos por ele ou pelos apóstolos e evangelistas.
Os rabinos ou doutores da Lei reuniam em torno de
si muitos discípulos, aos quais transmitiam a sua doutrina. Esses discípulos,
por seu turno, podiam tornar-se rabinos e continuar a tradição que tinham
recebido. Jesus ia além da simples transmissão de sua doutrina: pedia uma
adesão pessoal mais completa do que aquela que era pedida pelos rabinos. O seu
discípulo deveria estar disposto a abandonar pai, mãe, filho e filha, a tomar a
sua cruz e dar a vida no seguimento de Jesus. Como seu mestre, os discípulos
deveriam abandonar suas casas, ficando sem ter onde repousar a cabeça.
A escolha dos doze apóstolos. Jesus reunia, nas proximidades
de Cafarnaum, grande comunidade dos seus seguidores. Numerosas pessoas o
aguardavam ao longo do caminho, ansiosas por lhe ouvirem a palavra instrutiva.
Depois de uma pregação do novo reino, chamou os 12 companheiros que, doravante,
seriam os intérpretes de suas ações e de seus ensinos. Eram eles os homens mais
humildes e simples de lago de Genesaré. (1)
As instruções de Jesus. Os doze apóstolos deveriam
procurar as ovelhas perdidas da casa de Israel, pregando que o reino dos céus
está próximo. Tinham a missão de curar os enfermos, ressuscitar os mortos e
purificar os leprosos. Sofreriam admoestações, pois eram enviados como ovelhas
no meio dos lobos. Não faltariam, porém, os estímulos do Senhor, que os
exortava a reconhecer o Pai se quisessem ser reconhecidos como seus discípulos.
Haveria muitas dificuldades, devido à incompreensão dos homens, mas as
recompensas também eram muitas para aqueles que fizerem a vontade do Pai.
O discípulo deve crer na misericórdia infinita de
Deus. Sem essa confiança no Divino Poder do amor nada conseguirá na escalada
evolutiva, porque sempre estará defendendo os seus interesses particulares em
detrimento dos interesses do Criador.
Fonte de Consulta
(1) XAVIER, F. C. Boa Nova, pelo
Espírito Humberto de Campos. 11. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977 p. 38.
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