06 agosto 2018

Os Dez Mandamentos Segundo o Espírito André Luiz

Bíblia: 1.º — Não terás outros deuses além de mim.

André LuizConsagra amor supremo ao Pai de Bondade Eterna, n'Ele reconhecendo a tua divina origem.

Bíblia: 2.º — Não farás para ti imagem de escultura. 

André LuizPrecata-te contra os enganos do antropomorfismo, porque padronizar os atributos divinos absolutos pelos acanhados atributos humanos é cair em perigosas armadilhas da vaidade e do orgulho.

Bíblia: 3.º — Não tomarás o nome do teu Deus em vão. 

André LuizAbstém-te de envolver o Julgamento Divino na estreiteza de teus julgamentos.

Bíblia: 4.º — Santifica o dia de sábado.

André Luiz: Recorda o impositivo da meditação em teu favor e em benefício daqueles que te atendem na esfera de trabalho, para que possas assimilar com segurança os valores da experiência.

Bíblia: 5.º — Honra teu pai e tua mãe.

André Luiz: Lembra-te de que a dívida para com teus pais terrestres é sempre insolvável por sua natureza sublime.

Bíblia: 6.º — Não matarás.

André Luiz: Responsabilizar-te-ás pelas vidas que deliberadamente extinguires.

Bíblia: 7.º — Não adulterarás.

André Luiz: Foge de obscurecer ou conturbar o sentimento alheio, porque o cálculo delituoso emite ondas de força desorientada que voltarão sobre ti mesmo.

Bíblia: 8.º — Não furtarás.

André Luiz: Evita a apropriação indébita para que não agraves as próprias dívidas.

Bíblia: 9.º — Não dirás falso testemunho.

André Luiz: Desterra de teus lábios toda palavra dolosa a fim de que se não transforme, um dia, em tropeço para os teus pés.

Bíblia: 10.º — Não cobiçarás.

André Luiz: Acautela-te contra a inveja e o despeito, a inconformação e o ciúme, aprendendo a conquistar alegria e tranquilidade, ao preço do esforço próprio, porque os teus pensamentos te precedem os passos, plasmando-te, hoje, o caminho de amanhã.

Fonte:

Exôdo 20, 1 a 17.

XAVIER, Francisco Cândido e Vieira, Waldo. Evolução em Dois Mundos. Pelo Espírito André Luiz. Federação Espírita Brasileira.

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Antropomorfismo (c. 40.000 a.C.) [Origem Desconhecida]

Atribuição de características humanas a seres não humanos

Antropomorfismo — das palavras gregas para “humano” (antropos) e “forma” (morphe) — refere-se à atividade ancestral de atribuir características humanas a seres não humanos, como deidades, animais, vegetação ou elementos. Algumas das obras de arte mais antigas — O homem leão, de Hohlenstein Stadel (Alemanha), por exemplo — mostram animais com características humanas. Tradições xamânicas, que são conhecidas com esse tipo de arte, tendem a ver espíritos em todas as coisas, o que significa que quando atribuem características humanas, a árvores — chamando-as de “dríades”, por exemplo —, acreditam que o espirito da árvore, assim como o espírito humano, é o princípio que faz com que a árvore cresça e aja como humano. O mesmo se aplica a tudo, ou quase, na natureza.

Uma subcategoria do antropomorfismo é o antropoteísmo, no qual entidades não humanas elevadas — os deuses ou Deus — são representadas com características humanas. Platão (424-348 a.C.) acusou os poetas gregos de “contarem mentiras sobre os deuses”, pois pintavam deuses como Zeus com motivações humanas mesquinhas, e certas passagens bíblicas, como aquelas em que se descreve a “mão direita” de Deus, são comumente vistas como exemplos de antropomorfismo.

Em termos psicológicos, o antropomorfismo tem inúmeras implicações. Atribuem características humanas a um ser não humano pode altera a nossa visão e sentimento em relação àquele ser — ele pode parecer mais merecedor de cuidado moral e consideração, por exemplo. O processo do antropomorfismo pode também ser visto como uma forma de a mente simplificar entidades complicadas para ajudar a nossa compreensão.

Hoje o antropomorfismo continua como uma ideia importante em religiões xamânicas como o taoísmo e o xintoísmo. Também permanece como uma característica proeminente na cultura, desde personagens de desenho animado como o Pernalonga, até respeitadas obras da literatura, como A revolução dos bichos, de George Orwell (1945). 

ARP, Robert (Editor). 1001 Ideias que Mudaram a Nossa Forma de Pensar. Tradução Andre Fiker, Ivo Korytowski, Bruno Alexander, Paulo Polzonoff Jr e Pedro Jorgensen. Rio de Janeiro: Sextante, 2014.


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