Fato bíblico. Segundo relato de Mateus 17:1-9, Marcos 9:2-8 e
Lucas 9:28-36 e uma epístola (II Pedro 1:16-18) Jesus, no alto de uma montanha
começa a brilhar e os profetas Moisés e Elias aparecem ao seu lado, conversando
com ele. Jesus é então chamado de "Filho" por uma voz do céu,
presumivelmente Deus Pai.
O tópico
"transfiguração" encontra-se no capítulo VII — "Bicorporeidade e
Transfiguração" — da segunda parte de O livro dos Médiuns de Allan Kardec. Nesse capítulo, há os seguintes
subtítulos: "Aparições de Espíritos de Vivos", "Homens Duplos",
"Santo Afonso de Liguori e Santo Antonio de Pádua",
"Vespasiano", "Transfiguração" e "Invisibilidade".
Para um melhor
entendimento deste assunto, revisemos os conceitos:
Aparições. São manifestações espíritas pela qual os
Espíritos podem tornar-se visíveis.
Bicorporeidade. O Espírito de uma pessoa viva, isolado do corpo,
pode aparecer como o de uma pessoa morta, possuindo as aparências da realidade,
isto é, tornando-se tangível.
Transfiguração. Consiste na mudança de aspecto de um corpo vivo.
Reflitamos,
também, sobre o mecanismo dos tópicos acima:
Aparição. O princípio pelo qual o Espírito torna-se
visível é o mesmo que de todas as manifestações; reporta-se às propriedades do
perispírito que pode sofrer diversas modificações, à vontade do Espírito.
Bicorporeidade. O Espírito encarnado, ao sentir o sono chegar,
pode pedir a Deus para se transportar de um lugar para o outro. O Espírito
abandona o corpo e segue com uma parte do seu perispírito, podendo tornar-se
tangível à matéria. Ex.: Santo Alfonso de Liguori e Santo Antônio de Pádua.
Transfiguração. Figuremos agora o perispírito de uma pessoa
viva, não isolado, mas irradiando-se ao redor do corpo de maneira a envolvê-lo
com um vapor; nesse estado ele pode sofrer as mesmas modificações como se estivesse
separado dele; se ele perde sua transparência, o corpo pode desaparecer,
tornar-se invisível e estar velado como se estivesse mergulhado numa névoa.
Poderá mesmo mudar de aspecto, tornar-se brilhante, se tal for a vontade ou o
poder do Espírito. Um outro Espírito, combinando seu próprio fluido com o do
primeiro, pode aí substituir a sua própria aparência, de tal sorte que o corpo
real desaparece sob um invólucro fluídico exterior, cuja aparência pode variar
à vontade do Espírito.
Fonte de
Consulta
Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns.
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