27 junho 2024

Idade Medieval: Capítulo XVII, de "A Caminho da Luz"

Este tema é um resumo do capítulo XVII — “Idade Medieval”, do livro A Caminho da Luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier.

O clima religioso do século VI não era de otimismo. Os religiosos, em vez de herdarem a humildade de Jesus, dedicaram-se à vida suntuosa, às honrarias e prerrogativas dos imperadores. Contudo, no meio desse pantanal de ambições, surgem os beneditinos, que pacientemente conduziram grande número de coletividades dos povos considerados bárbaros, principalmente os germanos, para o seio generoso das ideias do Cristianismo.

Valor histórico do Império Bizantino. Também conhecido como Império Romano do Oriente, foi uma potência marcante na história mundial, existindo por mais de mil anos (de 395 d.C. a 1453 d.C.) e exercendo profunda influência em diversos aspectos da civilização ocidental e oriental. O Império Bizantino era o depositário da legislação e dos costumes romanos. Um poderoso sopro de latinidade vitaliza as suas instituições.

Missão de Maomé. Nascido em Meca, em 570, tinha a missão de reunir todas as tribos árabes sob a luz dos ensinos cristãos, de modo a organizar-se na Ásia um movimento forte de restauração do Evangelho do Cristo, em oposição aos abusos romanos, nos ambientes da Europa.

Falha de Maomé. Tornando-se rico, esquece sua tarefa e não resiste ao assédio dos Espíritos da Sombra. Dotado de grande mediunidade, cede aos apelos das Trevas, e deixa-se contaminar pelo espírito belicoso. O islamismo, surgiu para corrigir os desvios do Papado nascente, mas falhou nesse intento, permitindo mais uma vitória das Trevas contra a Luz.

Consequências da falha de Maomé: guerras do Islã. Maomé, pelas recordações que trazia à Terra, vulgarizou a palavra “infiel”, aplicando a expressão aos sacerdotes transviados do Cristianismo. Depois de seu desencarne, toda Arábia estava submetida à sua doutrina pela força da espada. Seus continuadores iniciaram, assim, no exterior, as guerras santas.

Missão de Carlos Magno. Num reinado de 46 anos consecutivos, intensificou a cultura, corrigiu defeitos administrativos que imperavam entre os povos desorganizados da Europa, deixando as mais belas perspectivas para a latinidade.

O funcionamento do feudalismo, que se estendeu do século VIII ao século XII. Toda a unidade política desaparece nesses tempos de luzidas lembranças para a Humanidade. A propriedade individual jamais alcançou tamanha importância e nunca a servidão moral ganhou tão forte impulso.

As razões do feudalismo. “A missão de Carlos Magno houvera sido organizada pelo plano invisível como uma das mais vastas tentativas de reorganização do império do Ocidente, mas, observando-se a inutilidade do tentame, em virtude do endurecimento da maioria dos corações, as autoridades espirituais, sob a égide do Cristo, renovaram os processos educativos do mundo europeu, então no início da civilização atual, chamando todos os homens para a vida do campo, a fim de aprenderem melhor, no trato da terra e no contato da Natureza”.

 

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