Conservação. Conjunto de medidas permanentes para impedir que se deteriorem com o
tempo objetos de valor, como monumentos, livros, obras de arte. Em se tratando
do ser humano, a manutenção da espécie.
Em todos os seres vivos, o instinto de conservação é o mais importante.
A finalidade primordial do animal é comer e esforçar-se para não ser comido
pelos outros. Essa é a razão pela qual os órgãos sensoriais, que investigam se
existe alimento em volta ou que, ao pressentir perigo, ordena ao corpo que se
proteja ou fuja, encontram-se perto do orifício de introdução dos alimentos.
Depois do instinto de conservação, o mais importante é o instinto de
reprodução, ou tendência procriadora, que faz o macho procurar a fêmea para
fecundá-la. Ambos os instintos requerem a contribuição coordenadora de diversos
sistemas de órgãos. Na fuga, o coração bate mais depressa e os músculos ficam
tensos.
O instinto de conservação é uma lei natural, porque a vida num corpo
físico é necessária ao aperfeiçoamento dos seres, e sua destruição antecipada
entrava o desenvolvimento do princípio inteligente.
O limite entre o necessário e o supérfluo nada tem de absoluto. A
civilização criou necessidades que não existem no estado de selvageria, e os
Espíritos que ditaram esses preceitos não querem que o homem civilizado viva
com selvagem.
No que tange às privações, lembremo-nos somente das que são meritórias:
sacrificarmo-nos em favor do próximo, renunciarmos às festas para atender
alguém que esteja doente, retirarmos do necessário para auxiliar alguém em
dificuldade etc.
Escutemos a nossa voz interior, pois ela possui poderes ilimitados para
nortear nossa vida. Tendo-a por escudo, usaremos de tudo e não abusarmos de
nada. Ouvindo-a constantemente desenvolveremos o nosso senso moral e o
sentimento de caridade que nos eleva acima de todos os sofrimentos presentes.
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