Reprodução — dá-se este nome à série de processos pelos quais os seres vivos
transmitem a vida a novos indivíduos e asseguram a continuação das espécies. A
reprodução dos seres vivos se faz através de outro preexistente. Pode ser
assexuada ou agâmica e sexuada ou singâmica.
Conta-nos o Espírito André Luiz que a vida no Planeta Terra começou a
partir da geleia cósmica, de onde verteu o princípio inteligente, em
suas primeiras manifestações. Depois, este princípio foi
trabalhado pelos operários espirituais que lhe magnetizam os valores,
permutando-os entre si, sob a ação do calor interno e do frio exterior.
De acordo com os postulados espíritas, Deus criou os Espíritos simples e
ignorantes; logo, há necessidade da reprodução de formas físicas, a fim de
atingirem a perfeição. Como é impossível atualizar todas as virtudes em uma
única encarnação, os Espíritos voltam ao plano da matéria quantas vezes forem
necessárias.
É no lar que, salvo raras exceções, as formas físicas são procriadas. A
importância da família prende-se ao fato que é ali, no cadinho das quatro
paredes, que o novo ser receberá apoio para a sua jornada terrena. Não basta
apenas procriar; é preciso que a forma física, animada por um Espírito, receba
a influência educativa dos seus progenitores, no sentido de avivar a
fraternidade e a solidariedade.
A separação dos cônjuges não deve ser facilitada, pois o regime
monogâmico é o que melhor se presta para a evolução do ser encarnado. No
casamento, o que é de Natureza Divina é a união dos sexos e a Lei do Amor para
operar a renovação dos seres que morrem; mas as condições que regulam essa
união são de ordem humana, sujeita aos costumes de cada povo.
Vimos que a produção de novas formas físicas é de fundamental
importância para a renovação da espécie humana. É preciso, pois, que essa
reprodução seja responsável e não comprometa o processo evolutivo do nosso
Planeta.
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