O cérebro é apenas uma parte do
sistema nervoso central — embora seja a mais complexa. Consiste de uma massa de
tecidos nervosos que ocupa a maior parte do crânio e que desempenha, entre
outras funções, a do raciocínio e a da linguagem. Mente é a potência intelectual da alma. É um fenômeno complexo que se
associa ao pensamento. É uma faculdade do cérebro que permite ao ser humano
compilar informação, analisá-la e extrair conclusões.
Buscando novos conhecimentos sobre o cérebro e a mente, deparamo-nos
com o livro de Paolo Nichelli, com esse mesmo título, em que, como
neurologista, utiliza a sua experiência no ramo, revelando vários casos de
pessoas que passaram pelo seu consultório. Revela que o conhecimento adquirido
sobre o cérebro e sua relação com a mente é fruto das anomalias que pessoas tiveram.
A título de exemplo, eis algumas ideias extraídas desse livro:
Nos últimos 25 anos, a
ressonância magnética funcional desempenhou um papel de liderança. Baseia-se no
registro das variações de oxigenação cerebral em resposta a diferentes tipos de
estímulos. Pressupõe-se que o aumento local na demanda de oxigênio reflita o
aumento na atividade das células nervosas.
Quanto ao cérebro de uma pessoa cega, diz que a visão não é
necessária para “enxergar” o mundo, para formar uma representação efetiva do
que nos cerca. Nesse sentido, a percepção pode, em parte, ser independente da
estimulação visual.
Em outra parte do livro, explica-nos como as expectativas são
formadas. Os registros inseridos em nossa memória funcionam como um banco de
dados para ações futuras. A dor que o nosso vizinho sente entra em conexão com
aquilo que já sentimos antes e podemos nos solidarizar com ele.
Para que o cérebro esteja sempre leve, plástico e maleável, ele
precisa de novidade, dificuldade, regularidade e, também, de bons alimentos.
Pense em algo rotineiro: que tipo de sensação advém? Que tal coisa é simples;
que somos levados a ajustar nosso comportamento ao mais prático, àquilo que não
exige muito esforço. A coisa difícil requer mais tempo, mais dedicação do
intelecto, do pensamento.
O cérebro não tem necessidade de muita informação. Para ele, o que vale é a justa medida, aquela que fornece matéria prima
para o seu dono, o espírito, se expressar. O cérebro é um meio, uma ferramenta
de trabalho, por onde o Espírito se comunica, entra em contato com os demais
seres humanos. Um cérebro oco, sem conteúdo, comunicará nada mais do que a
aquilo que possui em si mesmo, que são os pensamentos superficiais, pensamentos
fracos ou inautênticos, como diriam os filósofos.
Mais:
Como podemos interpretar a frase “mente sã em corpo são”? Na
mente, temos os processos e atividades que, na sua maioria, são de caráter
cognitivo; no corpo, as condições, os meios para ela se expressar,
principalmente por meio do cérebro. Cuidar bem do cérebro ajuda enormemente a
manifestação de nossa mente.
Como relacionar cérebro e
mediunidade? Quanto mais recheado for o cérebro, os Espíritos
comunicantes terão mais material para poderem se expressar.
Fonte de Consulta
NICHELLI, Paolo. O Cérebro e a Mente. Tradução de Raquel Tonini Schneider. São
Paulo: Edições Loyola, 2023.
Compilação: https://sites.google.com/view/temas-diversos-compilacao/c%C3%A9rebro-e-mente
Nenhum comentário:
Postar um comentário