12 junho 2023

Tragédia do Circo

Tragédia do Circo” é o título do capítulo 6 do livro Cartas e Crônicas, copyright 1966, pelo Espírito Irmão X, psicografado por Francisco Cândido Xavier. É um exemplo vivo da justiça divina por meio da reencarnação. Não importa o tempo transcorrido; a lei tem que cumprir a sua tarefa, quer gostemos ou não.

Tudo começou em 177, durante o “concilium” de Lião, em que um compacto ajuntamento de pessoas procurava aplicar as leis existentes contra os cristãos. Para a matança, não se examinava a condição da pessoa: mulheres, crianças, velhos, doentes, que se declarassem fiéis ao Nazareno, eram detidos, torturados e eliminados. No sopé da encosta — do Ródano e Saône —, mais tarde conhecida como colina de Fourviére, improvisara-se grande circo.

Os verdugos inconscientes ideavam estranhos suplícios, sempre procurando superar o ocorrido anteriormente: senhoras cultas e meninas ingênuas eram desrespeitadas antes que lhes decepassem a cabeça, anciães indefesos viam-se chicoteados até a morte. Vinte mil pessoas devem ter morrido na época.

Algumas notas:

Novidade dos algozes — Arregimentar os melhores gladiadores e as mais exímias dançarinas.

Lembrança de Pérsio Níger — Providenciar um encontro de auroques (bovinos). Plancus disse: — Excelente lembrança!

Palavra de ordem — Cristãos às feras! cristãos às feras!

Proposta de Álcio — Reunir aproximadamente mil crianças e mulheres cristãs; depois disso, incendiar a área. Seguiu-se a busca de cristãos escondidos em suas casas.

Diz-se que a justiça tarda, mas não falha. Nesse caso, por meio da reencarnação, todos os responsáveis, em diversas posições de idade física, se reuniram de novo para dolorosa expiação, a 17 de dezembro de 1961, na cidade brasileira de Niterói, em comovedora tragédia num circo.

Fonte de Consulta

XAVIER, F. C. Cartas e Crônicas, pelo Espírito Irmão X [Capítulo 6 — “Tragédia do Circo”]


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