“Tragédia
do Circo” é o título do capítulo 6 do livro Cartas
e Crônicas, copyright 1966, pelo
Espírito Irmão X, psicografado por Francisco Cândido Xavier. É um exemplo vivo
da justiça divina por meio da reencarnação. Não importa o tempo transcorrido; a
lei tem que cumprir a sua tarefa, quer gostemos ou não.
Tudo
começou em 177, durante o “concilium” de Lião, em que um compacto ajuntamento
de pessoas procurava aplicar as leis existentes contra os cristãos. Para
a matança, não se examinava a condição da pessoa: mulheres, crianças, velhos,
doentes, que se declarassem fiéis ao Nazareno, eram detidos, torturados e
eliminados. No sopé da encosta — do Ródano e
Saône —, mais tarde conhecida como colina de Fourviére, improvisara-se grande
circo.
Os verdugos
inconscientes ideavam estranhos suplícios, sempre procurando superar o ocorrido
anteriormente: senhoras cultas e meninas ingênuas eram desrespeitadas antes que
lhes decepassem a cabeça, anciães indefesos viam-se chicoteados até a morte.
Vinte mil pessoas devem ter morrido na época.
Algumas notas:
Novidade dos
algozes — Arregimentar os melhores gladiadores e as mais exímias dançarinas.
Lembrança de Pérsio Níger — Providenciar
um encontro de auroques (bovinos). Plancus disse: — Excelente lembrança!
Palavra de ordem — Cristãos às
feras! cristãos às feras!
Proposta de Álcio — Reunir aproximadamente
mil crianças e mulheres cristãs; depois disso, incendiar a área.
Seguiu-se a busca de cristãos escondidos em
suas casas.
Diz-se que a justiça
tarda, mas não falha. Nesse caso, por meio
da reencarnação, todos os responsáveis, em diversas posições de idade física,
se reuniram de novo para dolorosa expiação, a 17 de dezembro de 1961, na cidade
brasileira de Niterói, em comovedora tragédia num circo.
Fonte de Consulta
XAVIER, F. C. Cartas e Crônicas, pelo Espírito Irmão X [Capítulo 6 — “Tragédia do Circo”]
Nenhum comentário:
Postar um comentário