Fascinação e
a subjugação aparecem no capítulo 23, de O Livro dos
Médiuns, de Allan Kardec, quando o autor trata da “Obsessão Simples,
Fascinação, Subjugação, Causas da Obsessão e Meios de Combatê-la”.
Fascinação é
uma espécie de ilusão produzida pelo Espírito obsessor sobre o pensamento
do médium, paralisando o seu julgamento a respeito das comunicações que recebe.
A subjugação é a constrição exercida pelo Espírito inferior, a
qual paralisa a vontade de maneira contrária aos próprios desejos ou
sentimentos, levando-o à aberração das faculdades psicofisiológicas.
A subjugação pode ser moral ou corporal.
No primeiro caso, o subjugado é compelido a tomar atitudes absurdas e
comprometedoras e que, por uma espécie de ILUSÃO, julga sensatas. No segundo
caso, o Espírito age sobre os órgãos e produz movimentos involuntários. É o
caso de pessoas caírem em bueiros, atolarem-se na lama, fazerem gestos que
nunca imaginariam que fizessem.
A causa da obsessão é a imperfeição moral, que dá
ascendência a um Espírito mau. Quase sempre a obsessão resulta de vingança,
proveniente de encarnações passadas. Ao lado da causa, temos o problema da
obsessão, que é a questão de “atitudes” mutuamente assumidas. Em outras
palavras, é a sintonia de mente a mente ou de mentes para com outras mentes.
A obsessão difere da possessão. Na obsessão, o
Espírito atua externamente; na possessão, em vez de agir externamente, o
Espírito atuante se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado. Na
obsessão, há sempre um Espírito mau; na possessão, não. Pode tratar-se, também,
de Espírito bom, que quer falar e tomar o corpo de um encarnado que
voluntariamente lho empresta.
A cura da obsessão depende da mudança de atitudes e comportamentos. Façamos o esforço de pensar no bem quando toda a circunstância nos leva a pensar no mal.
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