Astronomia é uma ciência que estuda os astros,
incluindo as galáxias, e procura responder às questões: de onde viemos? Estamos
sós? Leucipo, filósofo grego (séc. V a.C.), foi o primeiro pensador a conceber
corpos celestes separado por espaço vazio. Segundo o seu ponto de vista, tudo o
que existe são átomos e o vazio.
Em se
tratando do conhecimento do Universo, os instrumentos astronômicos, tais como,
telescópios, observatórios e computadores desempenharam papel primordial e
permitiram ao cientista afirmar, no final do século XX, que o Universo está em
expansão. Com esses instrumentos, pode-se prever o seu destino, que se resume
em três teorias: Big-crunch (grande colapso), big-chill (grande
frio) e big-rip (rasgar energeticamente).
O que é
o Universo? Que ciência o estuda? O Universo é tudo — espaço, tempo, e toda
matéria e energia que contém, desde as maiores estrelas até as menores
partículas subatômicas. A cosmologia é a ciência que estuda as origens e a
evolução do Universo. Houve várias teorias a respeito, mas a cosmologia moderna
baseia-se no big-bang.
O big-bang não
é uma explosão convencional, mas a explosão do próprio espaço e início do
tempo, e é considerado o melhor modelo do início do Universo. Nesse sentido,
quando da sua formação, o Universo era infinitamente pequeno, denso e quente, e
as leis normais da física não se aplicavam.
O
Espírito Galileu, na página 282 da Revista Espírita de 1862,
afirma-nos que o espaço é infinito, explicando que ele representa uma ideia
primitiva e axiomática, evidente por si mesma, e que as várias definições dadas
nada mais fazem que obscurecer. Para compreendê-lo, não precisamos de uma
explicação acadêmica. Observe o seguinte: no espaço, quanto mais andarmos mais
distante estaremos de um ponto de partida e sempre longe de um ponto de chegada.
Allan
Kardec, nas páginas 101 a 104 da Revista Espírita de 1867,
enfatiza a importância do desenvolvimento científico acerca do Universo, pois
com essa informação não teríamos colocado o Inferno nas entranhas da Terra e o
Céu acima dela. Por isso, a astronomia e a geologia, secundadas pelas
descobertas da física e da química, apoiadas nas leis da mecânica, são as duas
poderosas alavancas que bateram os preconceitos sobre a origem e o destino do
Universo.
Bibliografia
RIDPATH, Ian. Guia Ilustrado Zahar de Astronomia. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. 2.ed., Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
Compilação: https://sites.google.com/view/temas-diversos-compilacao/astronomia-e-astrologia
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Observação sistemática dos astros
Mesopotâmia — a fértil terra entre os rios
Tigre e Eufrates. Foi aí que surgiu a astronomia, a ciência de observar os céus,
e dela nasceu a astrologia, a prática de ler o destino, ou descobrir
significados religiosos, nos movimentos dos corpos celestes.
A observação sistemática dos astros começa com
os sumérios, que chegaram à Mesopotâmia por volta de 5000 a.C. para cultivar a
terra, e criaram a primeira civilização do mundo. Suas habitações de tijolos de
barro, construídas ao longo dos rios, cresceram e transformaram-se em cidades,
com deslumbrantes palácios, templos e outros edifícios públicos. O comércio
desenvolvia-se, e com ele veio a necessidade de fazer registros. Os sumérios aprenderam
a multiplicar, dividir, extrair raízes quadradas e cúbicas. Também inventaram a
primeira escrita conhecida: a cuneiforme, que gravavam em tabuletas de argila.
Editores de Times-Life Livros. Mistério do Desconhecido. Conexões Cósmicas. Abril Coleções. Rio de Janeiro: Abril Coleções, 1994.