Nesta reflexão, enfatizamos que a teoria deve vir antes da
prática, pois podemos confundir os meios com os fins. O fim último do
Espiritismo é a evangelização do ser humano. Os passes, a doutrinação de
Espíritos e os trabalhos de assistência social são os meios. Eles complementam a teoria, os princípios fundamentais codificados por Allan Kardec.
Em sentido amplo, a Assistência Espiritual já se apresenta
na criação dos Espíritos, em que os operários espirituais vão guiando ser humano até que ele possa adquirir o
pensamento continuo, a razão e o livre-arbítrio, onde começa a responder por seus atos. E nem por isso deixa de receber o
amparo dos benfeitores do espaço.
Para que haja Assistência Espiritual, há necessidade de
termos: Espíritos superiores, os médiuns e a intenção destes, pois os Espíritos
superiores estão sempre prontos a nos ajudar, mas se o intermediário ( médium) não oferecer condições
adequadas (intenção), eles terão mais dificuldade de transmitir os seus eflúvios
energéticos.
Num Centro Espírita, somos condicionados a aceitar que uns trabalhos são mais fortes que outros, como por exemplo, o trabalho de desobsessão. Puro engano. Acreditamos que as palestras doutrinárias, principalmente a denominada Palestra A2, essencialmente evangélica, é o trabalho mais forte de todos, pois nela são ventiladas sugestões para uma mudança
comportamental, a única via capaz de nos libertar da presa dos Espíritos obsessores.