23 novembro 2021

Ovoides

Ovoides são esferoides vivos, tristes mentes humanas sem os apetrechos de manifestação.

O surgimento dos ovoides é consequência do monoideísmo auto-hipnotizante, provocado pelo pensamento fixo-depressivo, atrofiando as células que lhe tecem o corpo perispiritual.

O desequilíbrio dos pensamentos pode alterar a forma humana do perispírito.

Os parasitas ovoides. Os Espíritos obstinados pela ideia de fazerem justiça pelas próprias mãos podem, fora do corpo físico, envolver sutilmente aqueles que lhes fazem objeto de atenção.

Ovoides são um tipo de obsessor. O Espírito André Luiz no livro "Evolução em Dois Mundos" diz: “A forma ovoide guarda consigo todos os órgãos de exteriorização da alma, tanto nos planos espirituais quanto nos terrestres, tal qual o ovo ou a semente, que trazem em si a ave ou a árvore do futuro.”

Observação de J. Herculano Pires em seu livro Vampirismo no capítulo "Parasitas e Vampiros"

“André Luiz refere-se a ovoides, espíritos que perderam o seu corpo espiritual e se veem fechados em si mesmos, envoltos numa espécie de membrana. Isso lembra a teoria de Sartre sobre o em-si, forma anterior do ser espiritual, que a rompe ao se projetar na existência por necessidade de comunicação. A ação vampiresca desses ovoides é aceita por muitos espíritas amantes de novidades. Mas essa novidade não tem condições científicas nem respaldo metodológico para ser integrada na doutrina. Não passa de uma informação isolada de um espírito. Nenhuma pesquisa séria, por pesquisadores competentes, provou a realidade dessa teoria. Não basta o conceito do médium para validá-la. As exigências doutrinárias são muito mais rigorosas no tocante à aceitação de novidades. O Espiritismo estaria sujeito à mais completa deformação, se os espíritas se entregassem ao delírio dos caçadores de novidades. André Luiz manifesta-se como um neófito empolgado pela doutrina, empregando às vezes termos que destoam da terminologia doutrinária e conceitos que nem sempre se ajustam aos princípios espíritas. A ampla liberdade que o Espiritismo faculta aos adeptos tem os seus limites rigorosamente fixados na metodologia kardeciana”.