O dar o que tem do Evangelho. Jesus quis nos mostrar que cada um deve dar algo de si, do que possui em essência. Isso não pode ser emprestado. É um patrimônio do sujeito cognoscente. Observe a frase: “Amar o próximo como a si mesmo”. Inicialmente era: primeiro ama a si mesmo, para depois amar ao próximo. Hoje, repetimos exaustivamente o “amai o próximo com a si mesmo”. Há profunda diferença: como amar o próximo se não amamos a nós mesmos?
Segundo instruções dos Espíritos, nada nos pertence, nem mesmo o nosso corpo físico. O correto é vê-lo como um empréstimo. No devido momento, deveremos prestar contas pelo seu uso. Nesse sentido, o que levaremos para outra vida? O conhecimento e o bem que fizermos ao nosso próximo. Este é o tesouro que nenhum ladrão conseguirá nos roubar.
“É mais bem-aventurado dar do que receber”. Quem dá recolhe a felicidade de ver a multiplicação daquilo que deu. Oferece gentileza e encorajarás a plantação da fraternidade. Perdoa e serás perdoado. Assim, é bastante útil para o nosso progresso espiritual, que cedamos ao próximo a nossa saúde, a nossa alegria e o nosso tempo. Aí fundamenta-se o possuímos o que damos.
Para darmos efetivamente algo de nós, temos que plantar a boa semente, pois os ociosos e os inativos também estão cultivando, mas o joio da imprevidência.