24 janeiro 2011
Emoção e Espiritismo
16 janeiro 2011
Orai e Vigiai
13 janeiro 2011
Análise do Pai Nosso
12 janeiro 2011
Importância do Ensino no Centro Espírita
Numa análise histórica da educação, que segue o seu curso desde a China Milenar, passando pelo “berço da civilização ocidental” na Grécia, estagiando na Escolástica da Idade Média, inserindo-se no Iluminismo e no desenvolvimento das ciências na época mais recente deparamo-nos, para fins específicos de nosso estudo, nas figuras de Pestalozzi e Allan Kardec. Pestalozzi defende a educação voltada para a cabeça, o coração e corpo. Allan Kardec, discípulo de Pestalozzi, absorve a perspectiva desta educação.
Allan Kardec, no Projeto 1868, esclarece-nos que “um curso regular de Espiritismo seria professado com o fim de desenvolver princípios de Ciência e de difundir o gosto pelos estudos sérios. Esse curso teria a vantagem de fundar a unidade de princípios, de fazer adeptos esclarecidos, capazes de espalhar as idéias espíritas e de desenvolver grande número de médiuns. Considero esse curso de natureza a exercer capital influência sobre o futuro do Espiritismo e sobre suas conseqüências”. (Obras Póstumas, p. 342)
Que é ensinar? No aprender o aluno o faz por si mesmo. Ensinar não é o mesmo que aprender. Por isso, se o aluno não aprender, todo o esforço feito para ensinar estará perdido. O ensinar pressupõe dois princípios fundamentais: a) partir sempre do conhecido para o desconhecido; b) do simples para o composto. No ensino. temos que diferenciar a educação “bancária” ou “convergente” da educação “problematizadora” ou “libertadora”. No primeiro, há passividade do aluno; no segundo, há o diálogo constante entre aluno e professor.
Antes de falarmos de ensino no Centro Espírita, devemos ter pleno conhecimento do que seja a Doutrina Espírita. Por Doutrina Espírita entendemos os princípios fundamentais deixados por Allan Kardec em suas obras básicas e complementares. Quer dizer, só podemos falar em ensino espírita, se partirmos dos seus pressupostos básicos, ou seja, do acervo que existe nos livros.
Estejamos conscientes que a relação ensino-aprendizagem reveste-se de grande utilidade, tanto para o educador como para o educando. Contudo, não transformemos o ensino-aprendizagem num acúmulo de informações e raciocínios, sem qualquer vínculo com as necessidades prementes do Espírito imortal.
Fonte de Consulta
EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro, FEB, 1995.
KARDEC, A. Obras Póstumas. 15. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.
BARBOSA, P. F. Espiritismo Básico. 3. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1987.
Bíblia
10 janeiro 2011
Ação e Reação
Entendamos a lei de ação e reação. Deus estabeleceu a Lei Divina ou Natural. Esta é a diretriz, o modelo colocado por Deus em nossa consciência, para nortear os nossos atos. A reação nada mais é do que uma resposta da natureza às nossas ações. Reações estas baseadas na lei natural. A finalidade das várias ações e reações é a perfeição do Espírito.
Reação não é sempre sofrimento? Geralmente, a palavra reação vem impregnada de dor e sofrimento. É empregada como sinônimo de carma (sofrer e resgatar as dívidas do passado). Em realidade, a reação nada mais é do que uma resposta – boa ou má –, em razão de nossas ações. Pergunta-se: se estamos praticando boas ações, por que aguardar o sofrimento?
Lembremo-nos de que o acaso não existe. Tudo o que se nos acontece deveria nos acontecer. Deus faz simplesmente cumprir a sua Lei. Em se tratando do sofrimento, verifiquemos onde erramos. A Doutrina Espírita esclarece-nos que para nos redimirmos de uma ação má, deveríamos nos arrepender, sofrer e reparar o mal cometido. Nesse caso, a passagem do tempo transforma o fato quantitativo em qualitativo.
Praticar a caridade ajuda-nos a reparar os danos que causamos à Lei Divina. Assim, se soubermos viver sóbrios e sem muitos agravos à Lei, certamente faremos uma passagem tranquila ao outro plano de vida.
— Oh! meu Deus, quanto tempo
gastamos para refazer, às vezes, a inconsequência de um simples minuto!
— Você tem razão, André —
comentou Silas, generoso —, a lei é de ação e reação... A ação do mal pode ser
rápida, mas ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação,
indispensável ao restabelecimento da harmonia soberana da vida, quebrada por
nossas atitudes contrárias ao bem...
E, sorrindo:
— Por isso mesmo, recomendava Jesus às criaturas encarnadas: — “reconcilia-te depressa com o teu adversário, enquanto te encontras a caminho com ele...” É que Espírito algum penetrará o Céu sem a paz de consciência, e, se é mais fácil apagar as nossas querelas e retificar nossos desacertos, enquanto estagiamos no mesmo caminho palmilhado por nossas vítimas na Terra, é muito difícil providenciar a solução de nossos criminosos enigmas, quando já nos achamos mergulhados nos nevoeiros infernais. (Capítulo 9 — "A história de Silas", do livro Ação e Reação, pelo Espírito André Luiz)
09 janeiro 2011
Perseverança
Parábola do Mau Rico
A síntese do texto evangélico: havia um rico (mau) e um pobre (Lázaro), que ficava à porta do rico. O rico não distribuía ao Lázaro nenhuma das migalhas que lhe sobravam. Passou-se o tempo: Lázaro desencarna; o rico também. No mundo espiritual, Lázaro foi acolhido no seio de Abraão; o rico foi para o Hades (Inferno). O rico pedia para Lázaro molhar a sua língua. Abraão diz ser impossível, pois há uma barreira entre ambos. Tenta outro pedido: manda o Lázaro ir lá na Terra avisar os meus familiares sobre esses tormentos. Abraão fala que eles já têm Moisés e os profetas.
Aprofundamento Doutrinário
Apresentação em PowerPoint
Anjos e Demônios
A hierarquia celeste é constituída por nove ordens de anjos agrupados em disposições ternárias. A primeira é a dos Serafins, dos Querubins e dos Tronos; a segunda é a das Dominações, das Virtudes e das Potestades; a terceira, a dos Principados, dos Arcanjos e dos Anjos. Essa doutrina foi aceita por S. Tomás e adotada por Dante no Paraíso. (Abbagnano, 1970)
Na Idade Média surge a Demonologia, ciência dos demônios, cujo objetivo era fazer um tratado sobre os demônios. Lúcifer-Satã-Diabo-Demônio, ao cair, levou muitos consigo. 19 anjos principais e uns 200 liderados que teriam “caído”. A 1.ª medida da demonologia foi o recenseamento do Inferno, no sentido de estabelecer o número de demônios que ali habitavam. Foram contados 7.045.926 demônios. Havia também movimentos políticos no inferno. Satã, o diabo grosseiro, da luxúria e da gula, dos defeitos capitais dá um golpe de estado, depondo lúcifer do comando. (Sampaio, 1976)
Este tema "Anjos e Demônios" encontra-se nas perguntas 128 a 131 de O Livro dos Espíritos, do qual extraímos as seguintes notas:
Os anjos percorrem todos os graus. " Mas, como já dissemos: uns aceitaram a sua missão sem murmurar e chegaram mais depressa; outros empregaram maior ou menor tempo para chegar à perfeição".
"Se houvesse demônios, eles seriam obra de Deus. E Deus seria justo e bom, criando seres infelizes, eternamente voltados ao mal?"
"A palavra demônio não implica a ideia de Espírito mau, a não ser na sua acepção moderna, porque o termo grego daimon, de que ele deriva, significa gênio, inteligência, e se aplicou aos seres incorpóreos, bons ou maus, sem distinção." Seria mais prudente ligar a palavra "demônio aos Espíritos impuros.
Os anjos e os demônios significam respectivamente os bons e os maus Espíritos. Eles estão sempre ao nosso derredor. Saibamos elevar os nossos pensamentos por meio da prece e da prática da caridade para que os bons venham ao nosso encontro e os maus sejam rechaçados.
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995.
SAMPAIO, Fernando G. A História do Demônio: da Antiguidade aos nossos Dias. Porto Alegre: Garatuja, 1976.
01 janeiro 2011
Ano Novo, Vida Nova