Em se tratando do conhecimento do Universo, os instrumentos astronômicos, tais como, telescópios, observatórios e computadores desempenharam papel primordial e permitiram ao cientista afirmar, no final do século XX, que o Universo está em expansão. Com esses instrumentos, pode-se prever o seu destino, que se resume em três teorias: Big-crunch (grande colapso), big-chill (grande frio) e big-rip (rasgar energeticamente).
O que é o Universo? Que ciência o estuda? O Universo é tudo — espaço, tempo, e toda matéria e energia que contém, desde as maiores estrelas até as menores partículas subatômicas. A cosmologia é a ciência que estuda as origens e a evolução do Universo. Houve várias teorias a respeito, mas a cosmologia moderna baseia-se no big-bang.
O big-bang não é uma explosão convencional, mas a explosão do próprio espaço e início do tempo, e é considerado o melhor modelo do início do Universo. Nesse sentido, quando da sua formação, o Universo era infinitamente pequeno, denso e quente, e as leis normais da física não se aplicavam.
O Espírito Galileu, na página 282 da Revista Espírita de 1862, afirma-nos que o espaço é infinito, explicando que ele representa uma ideia primitiva e axiomática, evidente por si mesma, e que as várias definições dadas nada mais fazem que obscurecer. Para compreendê-lo, não precisamos de uma explicação acadêmica. Observe o seguinte: no espaço, quanto mais andarmos mais distante estaremos de um ponto de partida e sempre longe de um ponto de chegada.
Allan Kardec, nas páginas 101 a 104 da Revista Espírita de 1867, enfatiza a importância do desenvolvimento científico acerca do Universo, pois com essa informação não teríamos colocado o Inferno nas entranhas da Terra e o Céu acima dela. Por isso, a astronomia e a geologia, secundadas pelas descobertas da física e da química, apoiadas nas leis da mecânica, são as duas poderosas alavancas que bateram os preconceitos sobre a origem e o destino do Universo.
Bibliografia
RIDPATH, Ian. Guia Ilustrado Zahar de Astronomia. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. 2.ed., Rio de Janeiro: Zahar, 2008.