26 setembro 2008
Paulo: o Apóstolo dos Gentios
24 setembro 2008
Paulo e as Epístolas
Apocalipse de João
João era médium. Conta-nos o Espírito Emmanuel, em A Caminho da Luz, que Jesus chama aos Espaços o Espírito João, transmitindo-lhe a linguagem simbólica. “Recomenda-lhe o Senhor que entregue os seus conhecimentos ao planeta como advertência a todas as nações e a todos os povos da Terra, e o Velho Apóstolo de Patmos transmite aos seus discípulos as advertências extraordinárias do Apocalipse. Todos os fatos posteriores à existência de João estão ali previstos”.
O apocalipse de João está repleto de simbolismos. O Espírito Emmanuel, no livro acima citado, desvenda-nos alguns deles. Ele identifica a besta como sendo o papado e o número 666 como sendo o Sumo pontífice da igreja romana quem usa os títulos de “VICARIVS GENERALIS DEL IN TERRIS”, “VICARIVS FILII DEI” e "DVX CLERI" que significam "Vigário-Geral de Deus na Terra", "Vigário do Filho de Deus" e “Príncipe do Clero". Bastará ao estudioso um pequeno jogo de paciência, somando os algarismos romanos encontrados em cada título papal, a fim de encontrar mesma equação de 666, em cada um deles.
Quantos aos cataclismos futuros, Allan Kardec, em A Gênese, diz-nos: "Fisicamente, a Terra teve as convulsões da sua infância; entrou agora num período de relativa estabilidade: na do progresso pacífico, que se efetua pelo regular retorno dos mesmos fenômenos físicos e pelo concurso inteligente do homem. Está, porém, ainda, em pleno trabalho de gestação do progresso moral. Aí residirá a causa das suas maiores comoções. Até que a Humanidade se haja avantajado suficientemente em perfeição, pela inteligência e pela observância das leis divinas, as maiores perturbações ainda serão causadas pelos homens, mais do que pela Natureza, isto é, serão antes morais e sociais do que físicas".
O grande aprendizado do apocalipse está no apelo à evolução do ser humano. Ao longo do tempo, esquecemos os ensinamentos evangélicos e nos chafurdamos no materialismo exacerbado. Contudo, a lei do progresso nos chama a atenção para uma volta à prática do bem e à redescoberta da verdade. Para que isso ocorra, porém, a humanidade deverá sofrer grandes revezes, traumas incontáveis, a fim de que a luz da nova era possa penetrar no seio de todos os viventes.
Em qualquer atividade do intelecto, devemos ter a humildade de aceitar as diretrizes do Alto. Somente assim conseguiremos nos postar mais de acordo com os anseios dos benfeitores da humanidade.
Palestra em PDF
17 setembro 2008
A Geração Nova
A regeneração da Humanidade faz parte da Lei do Progresso e está nos planos de Deus. Nosso próprio Planeta já passou por várias transformações físicas, desde a sua criação, há 5 bilhões de anos. É possível que, materialmente, ainda haja reparos a serem feitos, pois nenhuma revolução física se faz da noite para o dia. Contudo, os cataclismos previstos nos Evangelhos nada têm de material; eles são eminentemente morais.
O Espiritismo não é o promotor da regeneração, pois a mesma encontra-se nos desígnios de Deus. O Espiritismo nos dá informações, conhecimentos, subsídios para uma melhor compreensão do que está acontecendo e do que está por vir. A tese – os tempos são chegados – é motivo de diversas interpretações: para os incrédulos, nenhuma importância têm; para a maioria dos crentes, qualquer coisa de místico ou de sobrenatural, parecendo-lhes subversão das leis Naturais. O Espiritismo, ao contrário, vem nos dizer que esses acontecimentos estão de acordo com a Divina Providência.
As mortes coletivas, por exemplo, são um transtorno para a maioria da população. Para o Espiritismo, é fator de progresso. Allan Kardec diz-nos que, quando partem muitos de uma só vez, a possibilidade de eles anteverem o progresso é muito maior se eles fossem um a um, dois a dois, dez a dez. Se ficassem encarnados, demorariam muito para voltarem à prática do bem; as ideias retrógradas poderiam ir sedimentando mais e mais que de nada adiantaria viver mais anos neste Planeta. A melhor solução, não resta dúvida, é o desencarne coletivo.
O Planeta Terra esta passando do Mundo de Expiação e Provas para o Mundo de Regeneração. No Mundo de Regeneração, o bem deve predominar sobre o mal. Por isso, para aqueles que ainda não se ajustaram à lei do amor, para aqueles que ainda se comprazem em fazer o mal pelo mal, haverá a emigração para outros orbes menos evoluídos. Os desencarnes coletivos fazem com que os Espíritos possam refletir mais objetivamente sobre a sua condição espiritual. Se, nessa passagem pelo mundo dos Espíritos, eles já conseguirem vislumbrar uma outra situação moral, poderão retornar a este Planeta, não precisando ir a mundos mais inferiores.
A geração nova é um modelo de perfeição do Espírito. Ninguém pensará em prejudicar o seu próximo. A tônica será: "cada um suplante a si mesmo e não ao seu próximo".
Apresentação em PowerPoint
12 setembro 2008
Moradas na Casa do Pai
10 setembro 2008
Como Obter Novas Idéias
Pietro Ubaldi entendia a mediunidade como uma busca ativa de novas idéias. Ele não se conformava em ficar passivo, esperando que um Espírito viesse lhe comunicar esta ou aquela mensagem. Queria, através de sua própria capacidade intelectual e espiritual, buscar novos conhecimentos, no sentido de viver em consonância com os princípios de uma moral elevada.
A crença de que o homem pode controlar a sua vida, por intermédio de uma força mental, é bastante antiga. Segundo o Upanishad, “O que o homem pensa, eis o que ele é; isto é um velho segredo”. Salomão disse: “O que o homem pensa, ele é”. Platão também opinou: “Minha mente é meu próprio ser. Tomar conta do meu próprio ser corresponde a tomar conta de minha mente”. No Novo Testamento há a seguinte afirmação: “Transforma-te pela renovação de tua mente”.
O ponto de partida, para a obtenção de idéias mais claras e mais justas, é a mente divina. Geralmente somos influenciados pelos livros que lemos, pelas palavras que escutamos, pela autoridade desta ou daquela pessoa. Tudo isso é uma espécie de atalho, um mapa rodoviário. Porém, para entrarmos em contato com a mente divina precisamos de um mapa espiritual, de um roteiro fornecido pelo próprio Deus. Isto se encontra em cada um de nós. E nada mais é do que as suas Leis, gravadas em nossa consciência.
A mente de Deus é um reservatório ilimitado de idéias, pensamentos e sentimentos. Todos nós podemos usufruir desse manancial de sabedoria. Há, porém, um problema: só captamos aquilo que conseguimos apreender. Como ir além, se a nossa capacidade de retenção é baixa, pequena, mesquinha e tacanha? Em realidade, não é Deus que deve se aproximar de nós, mas nós que devemos nos esforçar para elevar o nosso pensamento até Ele.
Ao buscarmos as novas idéias, convém eliminarmos todo o tipo de interdição. Não seguir o fluxo de idéias, com medo da opinião contrária dos outros, é um dos bloqueios mais comuns. Nesse caso, lembremo-nos da passagem evangélica: “A fé que não enfrenta o ridículo dos homens não é fé verdadeira”. Se a idéia captada é verdadeira e serve para nos auxiliar com segurança a nossa caminhada espiritual, não há mais razão para nos calarmos em virtude das represálias.
A criatividade pode ser conseguida de diversas formas. Alguns mestres ensinam-na pelo caminho da ambigüidade. O general S. Patton dizia: “Se você disser às pessoas aonde ir, mas não como chegar lá, vai ficar espantado com os resultados”. Eis algumas frases ambíguas que nos fazem pensar: “o ferro afunda, mas o navio de ferro flutua”; “a experiência é efeito. Não és a experiência. Se não és a experiência, podes mudar a causa e obter nova espécie de experiência”; “as únicas limitações que sofremos são impostas por nós mesmos”.
Busquemos sempre as idéias de luz. Talvez não percebamos de pronto, mas no momento oportuno obteremos o que procuramos.
São Paulo, 10/09/2008