31 dezembro 2011
Sinésia Camerino e a Tarefa do Guia
Alberto Nogueira e o Compromisso Esquecido
Blog do Centro Espírita Ismael
29 dezembro 2011
Palavra do Presidente: Dezembro de 2011
27 dezembro 2011
Conversações Durante o Trabalho de Passes
Linha do Trem
Os dormentes podem representar a largura dos passos. Não é apressando o passo que chegaremos mais cedo ao destino. Lembremo-nos do velho ditado: “festina lenta”. Um dormente de cada vez, um passo por dia, cada coisa no seu devido tempo.
25 dezembro 2011
Tomasino Pereira e o Suicídio
Emiliano Jardim e o Natal Diferente
Januário Pedroso e o Remédio à Preguiça
Burilamento Interior
Mediunidade e as Bagatelas da Vida
24 dezembro 2011
Epicteto e Lisandro
Nova Roupagem da Parábola dos Talentos
Saúde ==> Tempo; Riqueza ==> Gratidão; Habilidade ==> Estima; Discernimento ==> Equilíbrio; Autoridade ==> Ordem.
Pedido de Cura e suas Consequências
Após dez meses, o rapaz era um transviado autêntico, chegando, inclusive, a agredir a sua própria mãe. Em vista do ocorrido, dona Malvina renova o seu pedido de cura.
23 dezembro 2011
Há Remédio para as Tentações?
Simão Pedro, já velhinho, conta-nos a história de um homem de Gaza, na meia idade, plenamente liberto das suas obrigações mais imediatas. Recolheu-se à prece e à contemplação. Nessas meditações, recebeu a visita do maligno. Implorou ao Senhor da vida, que lhe fosse dado um recurso para esquivar-se à tentação. O emissário divino aconselhou-o a cultivar a terra. Atendida a designação, voltou à prece e à contemplação. O gênio do mal voltou a provocá-lo. Pede mais orientações. Mais trabalho lhe foi sugerido. Isso se repetiu por mais uma vez. Depois, habituou-se ao trabalho.
O velho Pedro, calejado no sofrimento e no sacrifício, terminou, muito calmo:
21 dezembro 2011
Palavra: Preciosa e Infeliz
Palavras e Exemplos
Remédio contra as Críticas
Isidoro Viana, seareiro do bem, torturava-se ante os golpes da crítica. Tão logo o benfeitor espiritual ficava "incorporado", lá vinha ele com suas queixas.
Depois de algumas sessões, o mentor espiritual disse:
"A única medida aconselhável é a paralisia da consciência. Tome meio quilo de anestésicos por dia, descanse o corpo em poltronas e leitos, durma o resto da existência, despreocupe-se de todos os deveres, fuja à aspiração de elevar-se, resigne-se à própria ignorância e cole-se a ela, tanto quanto a ostra se agarra ao penedo, e, desde que você se faça completamente inútil, por mais nada fazer, a crítica baterá em retirada. Experimente e verá".
Primeiras Pregações: Hanan e Jesus
12 dezembro 2011
Os Enganos do Mundo
Um exemplo prático dentro de um Centro Espírita. Numa determinada reunião de Diretoria Executiva, os seus membros davam sugestões sobre a maneira de arrecadar fundos para a melhoria do espaço físico: chá, jantar, baile, camisetas, santinhos etc. No final da reunião, o mentor falou que tudo aquilo era válido, mas que não se devia esquecer o estudo, que é a pedra angular da Doutrina Espírita.
Do exposto, depreende-se que, com sua visão mais ampla, e conhecendo as nossas limitações, principalmente pela facilidade de nos desviarmos do foco principal, que é o estudo, fez uma espécie de repreensão. O complemento não deve sobrepujar o essencial e nem descaracterizar-lhe. Não é porque um Centro fez isso ou aquilo, que nós também devemos fazer. Não é porque o próximo age desta ou daquela forma, que também devamos agir assim.
O entusiasmo, a empolgação e a vontade de fazer são extremamente úteis. O entusiasmo, porém, não deve sobrepujar os limites da Doutrina Espírita que, em último caso, depende da nossa compreensão da mesma. A doutrina está nos livros; a compreensão, em nossa cabeça. Para compreendê-la, urge debruçarmo-nos nos seus livros fundamentais. É por isso que os Espíritos estão sempre nos incentivando ao estudo.
Quando se trata de agir segundo os pressupostos espíritas, é preferível ter todo mundo contrário. E, se essa decisão levar-nos à solidão, repitamos a frase de Jesus: “... Que te importa a ti? Segue-me tu”.
09 dezembro 2011
Pena de Morte: Instruções dos Espíritos
No meio da mensagem, há os seguintes dizeres: "Organizar a penitenciária renovadora, onde o serviço e o livro encontrem aplicação adequada, é a solução para o escuro problema da criminalidade, entre os homens, mesmo porque o melhor desforço da sociedade, contra o delinquente, é deixá-lo viver, na reparação das próprias faltas".
As Lições de Belarmino Bicas
Obsessão: Nunca Descuidar
Veja a seguinte descrição: "Os meus perseguidores não me seviciaram o corpo, nem me conturbaram a mente. Acalentaram apenas o meu comodismo e, com isso, me impediram qualquer passo renovador. Volto da Terra, meu caro, imitando o lavrador endividado e de mãos vazias que regressa de um campo fértil, onde poderia ter amealhado inimagináveis tesouros... Sei que você ainda escreve para os homens, nossos irmãos. Conte-lhes minha pobre experiência, refira-se, junto deles, à obsessão pacífica, perigosa, mascarada... Diga-lhes alguma coisa acerca do valor do tempo, da grandeza potencial de qualquer tempo na romagem humana!..."
Decálogo
da Desobsessão
Não
permita que ressentimento ou azedume lhe penetrem o coração.
Abençoe
quantos lhe censuram a estrada sem criticar a ninguém.
Jamais
obrigue essa ou aquela pessoa a lhe partilhar os pontos de vista.
Habitue-se
a esperar pela realização dos seus ideais, trabalhando e construindo para o bem
de todos.
Abstenha-se
de sobrecarregar os seus problemas com o peso inútil da ansiedade.
Cesse
todas as queixas ou procure reduzi-las ao mínimo.
Louve,
— mas louve com sinceridade, — o merecimento dos outros.
Conserve
o otimismo e o desprendimento da posse.
Nunca
se sinta incapaz de estudar e de aprender, sejam quais forem as circunstâncias.
Esqueçamo-nos
para servir.
Lição 10 do livro Paz e Renovação, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, copyright 1970.
Lei do Retorno: Tragédia no Circo
Conclui:
"Quase dezoito séculos passaram sobre o tenebroso acontecimento... Entretanto, a justiça da Lei, através da reencarnação, reaproximou todos os responsáveis, que, em diversas posições de idade física, se reuniram de novo para dolorosa expiação, a 17 de dezembro de 1961, na cidade brasileira de Niterói, em comovedora tragédia num circo".
08 dezembro 2011
Em Missão Educadora
07 dezembro 2011
Alcoolismo: Veneno Livre
O Médium e as Críticas à sua Tarefa
- “é por demais verde, não tem experiência”;
- “é um velho prematuro, sem a chama do ideal”;
- “é um temperamento perigoso, entregue à chocarrice”;
- “é explosivo, dado à violência”...
Decálogo para médiuns
Não
afastar-se dos deveres e compromissos que abraçou na vida, reconhecendo que é
impossível manter intercâmbio espiritual claro e constante com o Plano
Superior, sem base na consciência tranquila.
Não
descuidar-se do autodomínio, a fim de controlar as próprias faculdades.
Não
ignorar que desenvolvimento mediúnico, antes de tudo significa educar-se o
médium a si mesmo para ser mais útil.
Não
desejar fazer tudo, mas fazer o que deve e possa no auxílio aos outros.
Não
recusar críticas ou discussões e sim aceitá-las de boa vontade por testes de
melhoria e aperfeiçoamento dos próprios recursos.
Não
guardar ressentimentos.
Não
fugir do estudo, nem da disciplina para discernir e agir com segurança.
Não
relaxar a pontualidade, somente faltando às tarefas que lhe caibam por motivo
de reconhecida necessidade.
Não
olvidar pessoas nos benefícios que preste.
Não olvidar que o melhor médium para o mundo espiritual, em qualquer tempo e em qualquer circunstância, será sempre aquele que estiver resolvido a burilar-se, decidido a instruir-se, disposto a esquecer-se e pronto a servir. (Espírito Albino Teixeira )
Capítulo
34 do livro Paz e Renovação pelos Espíritos Diversos, psicografia de Francisco
Candido Xavier, copyright 1970
Suicídio: um Depoimento
Pelo teor de suas respostas, constatamos a lucidez de seu pensamento, embora sob o peso de remorsos incomensuráveis. Não nos fala do “Vale dos Suicidas” ou de regiões tenebrosas, criadas para os que estão nesta situação.
Esta entrevista confirma-nos que cada caso é um caso, sendo prejudicial ao nosso raciocínio colocá-los num saco comum. A Codificação Espírita alerta-nos que há, nesses casos, os agravantes e os atenuantes. Por isso, a ponderação doutrinária deve vir em primeiro lugar antes de expressarmos as nossas emoções com relação ao assunto.
01 dezembro 2011
Organização Espiritual
A Colônia "Nosso Lar", que é essencialmente de trabalho e realização, divide-se em seis Ministérios, orientados, cada qual, por doze Ministros. Os quatro primeiros, ou seja, os Ministérios da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação e do Esclarecimento, aproximam-se das esferas terrestres; os dois últimos, isto é, o da Elevação e o da União Divina, ligam-se ao plano superior, visto que a cidade espiritual é zona de transição.
Cada colônia atende a necessidades específicas. A Colônia "Nosso Lar", situa-se numa zona intermediária de evolução, pois todos os que ali estão, decorrido longo estágio de serviço e aprendizagem, voltam a reencarnar para atividades de aperfeiçoamento. Para tal finalidade, passam de Ministério em Ministério.
“A instituição é eminentemente rigorosa, no que concerne á ordem e à hierarquia. Nenhuma condição de destaque é concedida aqui, a título de favor. Em verdade, a lei do descanso é rigorosamente observada, para que determinados servidores não fiquem mais sobrecarregados que outros; mas a lei do trabalho é também rigorosamente cumprida. No que concerne ao repouso, a única exceção é o próprio Governador, que nunca aproveita o que lhe toca, nesse terreno”.
Dá-se a impressão que só os Espíritos do “bem” são organizados; os do “mal”, também o são. Eles estudam cada ser humano, cada instituição, para acharem uma brecha, no sentido de exercerem as suas influências maléficas. Um exemplo: no capítulo 38 (“Decisões das Trevas”), de Contos desta e de outra vida, pelo Espírito Irmão X, há o relato do diálogo entre o ORGANIZADOR DE OBSESSÕES e os seus sequazes, cujo objetivo era impedir o avanço do Espiritismo. Depois de ouvir dezenas de sugestões, o vampirizador-mor disse: façamos com que os espíritas se acreditem santos de carne e osso... “Creio que, desse modo, enquanto estiverem preocupados em preservar a postura e a máscara dos santos, não disporão de tempo algum para os interesses do espírito”.
Os trabalhos de Assistência Espiritual, realizados nas dependências de um Centro Espírita, também devem ser bem organizados. O Espírito André Luiz, Nos Domínios da Mediunidade, explica-nos todo o trabalho que os Espíritos fazem, no que tange à preparação do médium e do ambiente, inclusive, com ionização e dispersão dos fluidos malsãos.
Como diretores e administradores de um Centro Espírita, façamos a nossa parte: disponhamos da melhor maneira possível o fluxo de pessoas, para que não haja tumulto. Além disso, ofereçamos uma estrutura física bem limpa e asseada.
— Nossa irmã pertence à
organização espiritual de servidores católicos, dedicados à caridade
evangélica. Temos diversas instituições dessa natureza, em cujos quadros de
serviço inúmeras entidades se preparam gradualmente para o conhecimento
superior.
— Sob a direção de autoridades
ainda ligadas à Igreja Católica? — perguntou Hilário, admirado.
— Como não? Todas as escolas
religiosas dispõem de grandes valores na vida espiritual. Como acontece à personalidade
humana, as crenças possuem uma região clara e luminosa e uma outra ainda
obscura. Em nossa alma, a zona lúcida vive alimentada pelos nossos melhores
sentimentos, enquanto que, no mundo sombrio de nossas experiências inferiores,
habitam as inclinações e os impulsos que ainda nos encadeiam à animalidade. Nas
religiões, o campo da sublimação está povoado pelos espíritos generosos e
liberais, conscientes de nossa suprema destinação para o bem,
ao passo que, nas linhas escuras da ignorância, ainda enxameiam as almas
pesadas de ódio e egoísmo.
E, sorrindo, o Ministro acentuou:
— Achamo-nos em evolução e cada
um de nós respira no degrau em que se colocou.
— Ela, porém, terá penetrado a
verdade com que fomos surpreendidos, depois da morte? — perguntei, intrigado.
— Cada Inteligência — respondeu o
orientador, enigmático — só recebe da verdade a porção que pode reter.
Silva, no leito, dava inequívocos
sinais de enorme angústia.
Não ignorava que o meu dever de
assisti-lo era trabalho inadiável, todavia o encanto espiritual da religiosa
singularmente arraigada aos hábitos terrestres me excitava de tal maneira a
curiosidade que não pude conter a indagação espontânea.
— Mas essa freira sabe que deixou
o mundo, sabe que desencarnou e prossegue, assim mesmo, como se via antes?
— Sim — confirmou o instrutor
imperturbável.
— E estará informada de que a
vida se estende a outras esferas, a outros domínios e a outros mundos? Perceberá
que o céu ou o inferno começam de nós mesmos?
O orientador meneou a cabeça,
dando mostras de negativa e acrescentou:
— Isso não. Ela não oferece a
impressão de quem se libertou do círculo das próprias ideias para caminhar ao
encontro das surpresas de que o Universo transborda. Mentalmente, revela-se
adstrita às concepções que elegeu na Terra, como sendo as mais convenientes à
própria felicidade.
— E ninguém a incomoda aqui por
viver assim distante do conhecimento real do caminho?
O orientador assumiu
feição mais carinhosamente paternal para comigo e ajuntou:
Doença Mental e Espiritismo
Há vários tipos de doenças mentais; as mais comuns na população são depressão e os transtornos de ansiedade. Vejamos o significado de algumas delas:
- Depressão: sentimento de tristeza intensa, profunda e persistente, desproporcional ao acontecimento
- Distúrbio de ansiedade generalizado: nervosismo e preocupação intensos, duradouros e frequentes, com permanências de pelo menos seis meses.
- Distúrbio do pânico: ansiedade extrema, com sintomas físicos como dores no peito, falta de ar, agitação, sudorese e palpitações.
- Transtorno bipolar: episódios de depressão alternados com episódios de exaltação e euforia.
- Esquizofrenia: perda do contato com a realidade, alucinações, delírios, alteração do desempenho e motivação diminuída.
30 novembro 2011
Hipocrisia
Hipocrisia é o vício que consiste em aparentar uma virtude ou um sentimento que não se sentem. É, também, fingimento, falsidade, falsa devoção. A hipocrisia revela as convicções inconsistentes do hipócrita. Os pontos de vista expressos dos hipócritas entram em conflito com as convicções implícitas demonstradas por seu comportamento.
Hipocrisia é ensinar o que não se sabe. Quando assim agirmos, caímos na frase lapidar de Jesus: "Túmulos caiados por fora, guardando restos putrefatos e fétidos por dentro". Hipócrita é aquele que ora querendo se sobressair ante os defeitos dos outros. Em sua jornada terrena, Jesus não se cansou de criticar a hipocrisia dos fariseus. Como prova de sua missão divina, apresenta-lhes a cura de um cego de nascença e a ressurreição de Lázaro
A hipocrisia dos opositores serve para fortificar a Doutrina Espírita. Em sua mensagem pós-túmulo, Allan Kardec lembra-nos da sua convicção sobre os princípios fundamentais do Espiritismo. Tendo uma visão mais acurada, acha que tanto a benevolência, a boa-vontade e o devotamento de alguns, como a má-fé, a hipocrisia e as maldosas manobras dos outros, servem para fortificar o edifício doutrinário. Ele afirma: "Nas mãos das potestades superiores, que presidem a todos os progressos, as resistências inconscientes ou simuladas, os ataques visando semear o descrédito e o ridículo, se tornam elementos de elaboração".
Vários pensadores também tratam do tema hipocrisia.
Rousseau, em A Nova Heloísa (1761), exalta o direito da paixão, mesmo quando ilegítima, contra a hipocrisia da sociedade. A mentira seria um produto social. É romance filosófico que exalta a pureza em luta contra uma ordem social corrompida e injusta.
Michel de Montaigne, em seus Ensaios - Da Vaidade, procura visualizar a hipocrisia do ser, quando os filósofos propõem regras que excedem a nossa prática e as nossas forças. Ele diz: “Vejo frequentes vezes proporem-nos modelos de vida que nem quem os propõe nem os seus auditores têm alguma esperança de seguir ou, o que é pior, desejo de o fazer. Da mesma folha de papel onde acabou de escrever uma sentença de condenação de um adultério, o juiz rasga um pedaço para enviar um bilhetinho amoroso à mulher de um colega”.
La Rochefoucauld, em Reflexões, critica a hipocrisia do conselho. Ele diz: “Nada é mais hipócrita do que pedir ou dar conselhos. Quem pede, parece ter um respeito venerando pelos sentimentos do amigo a quem os pede, mas, no fundo, quer é fazer aprovar os sentimentos próprios e, assim, tornar o outro responsável pela sua conduta. Por outro lado, o que presta os conselhos retribui a confiança que lhe é dada, com um zelo ardente e desinteressado, apesar de, quase sempre, querer, através dos conselhos que dá, satisfazer os seus interesses ou a sua glória”.
28 novembro 2011
Deixar esta Vida
O Espírito Irmão X (Humberto de Campos), no capítulo 18, “Morrer para Descansar”, do livro Pontos e Contos, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, relata-nos um caso semelhante – o do Sérgio Mafra, espírita convicto –, muito útil para o nosso aprendizado a respeito do árduo trabalho realizado pelos benfeitores do espaço. Sérgio Mafra estimava a tarefa que executava, mas desejava morrer e entregar-se ao descanso em convivência com os protetores espirituais.
A cada pedido que fazia, recebia respostas, via psicografia, do seu mentor espiritual. Este o incentivava a extinguir os pensamentos da morte, a não desprezar o ensejo de servir no mundo. Acrescentava que “Todos temos para com o Planeta imensos débitos e devemos resgatar, de espírito confortado e feliz. Ninguém renasce com isenção de sérios compromissos”. Essas palavras, embora o comovessem, não o desviavam do intento de ir ter com os seus amigos do espaço.
No decorrer do tempo, Sérgio Mafra desencarnou de uma gripe sem importância, doença esta que poderia ser facilmente debelada. Mas, “o seu desejo de morrer, para descansar, impediu-lhe o controle eficiente da máquina orgânica; e, quando todos os amigos lhe aguardavam, esperançosos, o restabelecimento físico, eis que Mafra lhes impôs a incompreensível surpresa”.
Depois de duas semanas, sente-e extenuado e quer voltar ao plano dos encarnados. O seu protetor, porém, diz-lhe: “Agora, Sérgio, não te posso desobrigar, porque meus avisos à tua alma foram reiterados e veementes; e, não podendo olvidar meus deveres, também não te posso abandonar ao léu, no caminho das sombras. É, portanto, de teu interesse que venhas comigo ao trabalho áspero, para que não te suceda alguma coisa pior”.
Sintetizando: os benfeitores do espaço sempre nos colocam na situação ideal para o nosso progresso moral e espiritual. Nesse caso, mesmo que não reconheçamos esse fato, continuemos de ânimo forte, com serenidade e esforço constante, em busca do destino que o Alto nos faculta.
25 novembro 2011
Livre Troca de Ideias
Como há liberdade de expressão, todos podem falar o que bem entenderem. Há, porém, um requisito: aprender a ouvir a contradição, a ideia contrária à sua. A verdade não se compra na loja da esquina, não se impõe e não se improvisa; ela é um patrimônio da humanidade, podendo, inclusive, surgir na mente de qualquer um de nós. Não há autoridade, nem títulos adquiridos em escolas, nem sequer o poder temporário. Diante dela, todos somos iguais.
Qual a função do Espiritismo nessas discussões? O Espiritismo, com os seus princípios doutrinários, facilita-nos a compreensão de um fato, de um problema, de uma dificuldade. Como bem nos lembra o Prof. José Herculano Pires, “Um fato social terreno está ligado ao Universo, determinado por leis universais. É, portanto, um fato cósmico”. Um acontecimento não está isolado, perdido; ele faz parte de um todo; deve, assim, ser visto sob a perspectiva das vidas passadas e futuras.
O principal objetivo de todo ser encarnado é fazer com que sua mente atinja o mais alto nível de compreensão que possa alcançar. Para isso, o sujeito pensante tem que ter liberdade de pesquisar, de inquirir, no sentido de captar as verdades disseminadas no espaço. Transformar o homem velho no novo homem, de que nos fala o Evangelho, é, sem dúvida, um exercício salutar para nos libertarmos das nossas ideias superficiais, egoístas e fragmentárias, conquistando, em contrapartida, uma visão mais ampla da vida.
Essas conversações, em tom descontraído, são úteis para o progresso de cada um de nós, porque nos dá abertura ao novo, ao desconhecido. Quando as ideias são confrontadas, o grupo todo cresce e se fortalece, pois somos obrigados a exercitar o nosso cérebro, tão acostumado a receber a coisa pronta, mastigada, digerida. Acreditamos que esta forma de conduzir o aprendizado é bastante eficaz, porque tanto o coordenador quanto os alunos estão no mesmo pé de igualdade.
No fundo, o que devemos ter em mente é a aplicação rigorosa dos princípios codificados por Allan Kardec. De nada adianta aprofundarmos este ou aquele tema, sem a base doutrinária que o Espiritismo nos faculta?
Palavra do Presidente: Novembro de 2011
Neste mês de novembro, a inscrição para os diversos cursos que o Centro oferece, gratuitamente, aos seus frequentadores, é um dos pontos de destaque. Dentre eles, queremos dar ênfase ao Curso de Educação Mediúnica, com duração de quatro anos, com início previsto para o mês de fevereiro de 2012, e o Curso de Introdução ao Evangelho, com duração de um ano, com início previsto para março de 2012.
Lembremo-nos também das “sacolinhas de Natal”. As 1.500 unidades foram passadas aos colaboradores e frequentadores da Casa. Elas serão entregues, às famílias inscritas, no próximo mês. E já estamos nos organizando para os nossos encontros familiares de final de ano. E, nesta hora, lembramos dos presentes. E lendo a matéria principal sobre a pintura mediúnica, sugerimos um quadro como recordação, presenteado com muito amor. E contribuindo com a nossa Assistência Social.
Sérgio Biagi Gregório
22 novembro 2011
"Homo Novus", Cérebro Novo
O cérebro novo requer que olhemos para as mesmas coisas, mas sem pressa, sem querer resolver instantaneamente aquilo que se nos apresentou. O tempo que damos, entre uma sensação e sua avaliação, transforma um ato fragmentário num ato total, aquele que pertence ao todo do indivíduo. Em se tratando do homem, e olhando-o sob a perspectiva do todo, não existe o brasileiro, o norte-americano, o chinês, porque todos os indivíduos fazem parte da espécie humana.
Como transformar, então, o homem velho no homem novo de que nos reporta o evangelho? Buscando refletir sobre o velho, sem o intuito de mudá-lo bruscamente. Quando a vontade age, ela fragmenta o próprio homem. Eu quero me tornar perfeito, eu quero ser grande e mundialmente reconhecido, eu quero que as coisas saiam sempre ao meu gosto. Nesse caso, há uma imposição sobre uma ideia, sobre um comportamento, sobre uma atitude. Essas resoluções não nos deixam espaço para outras acepções, as acepções do homo novus de que nos fala Paulo nas suas pregações.
O cérebro velho está acostumado com um tipo de resposta, com um tipo de comportamento. O novo causa-lhe incômodo. Quando propomos ao cérebro outro tipo de resposta, fazemo-lo agir em nosso beneficio. Façamos uma analogia com a prece, cujos estímulos enviamos a Deus, com a intenção de nos livrarmos de alguma dificuldade, de algum problema. Na realidade, esses estímulos enviados a Deus não modificam o problema, a dificuldade, mas fazem-nos pensar de forma diferente a respeito de uma dada dificuldade. Este é o homem novo com cérebro novo.
O cérebro é o repositório dos conhecimentos, adquiridos ao longo do tempo. Para que ele se torne novo, jovial, leve e solto, é necessário que evitemos entulhá-lo com coisas superficiais e insignificantes.
16 novembro 2011
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