31 agosto 2018

Transfiguração

Fato bíblico. Segundo relato de Mateus 17:1-9, Marcos 9:2-8 e Lucas 9:28-36 e uma epístola (II Pedro 1:16-18) Jesus, no alto de uma montanha começa a brilhar e os profetas Moisés e Elias aparecem ao seu lado, conversando com ele. Jesus é então chamado de "Filho" por uma voz do céu, presumivelmente Deus Pai.

O tópico "transfiguração" encontra-se no capítulo VII — "Bicorporeidade e Transfiguração" — da segunda parte de O livro dos Médiuns de Allan Kardec. Nesse capítulo, há os seguintes subtítulos: "Aparições de Espíritos de Vivos", "Homens Duplos", "Santo Afonso de Liguori e Santo Antonio de Pádua", "Vespasiano", "Transfiguração" e "Invisibilidade".

Para um melhor entendimento deste assunto, revisemos os conceitos:

Aparições. São manifestações espíritas pela qual os Espíritos podem tornar-se visíveis.

Bicorporeidade. O Espírito de uma pessoa viva, isolado do corpo, pode aparecer como o de uma pessoa morta, possuindo as aparências da realidade, isto é, tornando-se tangível.

Transfiguração. Consiste na mudança de aspecto de um corpo vivo.

Reflitamos, também, sobre o mecanismo dos tópicos acima:

Aparição. O princípio pelo qual o Espírito torna-se visível é o mesmo que de todas as manifestações; reporta-se às propriedades do perispírito que pode sofrer diversas modificações, à vontade do Espírito.

Bicorporeidade. O Espírito encarnado, ao sentir o sono chegar, pode pedir a Deus para se transportar de um lugar para o outro. O Espírito abandona o corpo e segue com uma parte do seu perispírito, podendo tornar-se tangível à matéria. Ex.: Santo Alfonso de Liguori e Santo Antônio de Pádua.

Transfiguração. Figuremos agora o perispírito de uma pessoa viva, não isolado, mas irradiando-se ao redor do corpo de maneira a envolvê-lo com um vapor; nesse estado ele pode sofrer as mesmas modificações como se estivesse separado dele; se ele perde sua transparência, o corpo pode desaparecer, tornar-se invisível e estar velado como se estivesse mergulhado numa névoa. Poderá mesmo mudar de aspecto, tornar-se brilhante, se tal for a vontade ou o poder do Espírito. Um outro Espírito, combinando seu próprio fluido com o do primeiro, pode aí substituir a sua própria aparência, de tal sorte que o corpo real desaparece sob um invólucro fluídico exterior, cuja aparência pode variar à vontade do Espírito.

Fonte de Consulta

Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns.




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