01 julho 2015

Doutrina Espírita: Notas Extraídas da Revista Espírita

FotoA Doutrina Espírita oferece-nos a solução possível para diversos fenômenos morais e antropológicos, cuja explicação inutilmente buscamos nas doutrinas conhecidas. Exemplo: simultaneidade de pensamentos, as anomalias de certos caracteres, as simpatias e antipatias, os conhecimentos intuitivos... (p. 5 - R.E. de 1858)


Trata da ininterrupta marcha progressiva da Doutrina Espírita. Abarca todas as questões de ordem moral. Alarga ao infinito o círculo das ideias. Na palavra de um eclesiástico esclarecido: “Se essas coisas acontecem, é que Deus o permite pra avivar a fé que se extingue nas trevas do materialismo”. (p. 146 - R.E. 1861)

Em sua origem, o Cristianismo teve de lutar contra uma potência perigosa: o paganismo, então universalmente disseminado. Entre eles não havia nenhuma aliança possível, como não há entre a luz e as trevas; numa palavra, não poderia propagar-se senão destruindo o que havia. Assim, a luta foi longa e terrível, de que as perseguições são a prova. O Espiritismo, ao contrário, nada vem destruir, porque assenta suas bases no próprio Cristianismo; sobre o Evangelho, do qual não é mais que a aplicação. Concebeis a vantagem, não de sua superioridade, mas de sua posição. Não é, pois, como o pretendem alguns, quase sempre porque não o conhecem, uma religião nova, uma seita que se forma à custa das mais antigas; é uma doutrina puramente moral, que absolutamente não se ocupa dos dogmas e deixa a cada um inteira liberdade de suas crenças, pois não impõe nenhuma. E a prova disto é que tem aderentes em todas, entre os mais fervorosos católicos, como entre os protestantes, os judeus e os muçulmanos. O Espiritismo repousa sobre a possibilidade de comunicação com o mundo invisível, isto é, com as almas. Ora, como os judeus, os protestantes e os muçulmanos têm almas como nós, o que significa que podem comunicar-se tanto com eles quanto conosco, e que, conseguintemente, eles podem ser espíritas como nós.


Tem impedido inumeráveis suicídios; restaurou a paz e a concórdia num grande número de famílias; tornou mansos e pacientes homens violentos e coléricos; deu resignação aos que não a tinham e consolações aos aflitos; reconduziu a Deus os que não O conheciam, destruindo-lhes as ideias materialistas, verdadeira chaga social que aniquila a responsabilidade moral do homem. (p.316 - R. E. 1861)

Admitida, pois, em princípio, a formação dos grupos, resta o exame de várias questões importantes. A primeira de todas é a uniformidade da doutrina. Ela será completa em todos os que seguirem a linha traçada pelo Livro dos Espíritos e pelo Livro dos Médiuns. Um contém os princípios da filosofia da ciência; o outro, as regras da parte experimental e prática. (p. 391 - R.E. 1861)

Os Espíritos empregam a escrita dos médiuns. Desde que têm um meio de exprimirem suas ideias, podem dizer tudo o que querem; segundo o grau de seu adiantamento, dirão coisas mais ou menos boas, justas ou profundas; deixando a Terra, não abdicam de seu livre arbítrio; como todos os seres pensantes, têm sua opinião; como entre os homens, os mais avançados dão os ensinamentos de uma alta moralidade, conselhos cheios da mais profunda sabedoria. São esses ensinamentos e esses conselhos que, coletados e postos em ordem, constituem a Doutrina Espírita ou dos Espíritos. (p. 039 - R.E. 1862)

A Doutrina Espírita não é minha: é obra dos Espíritos. Ora, se esses Espíritos são as almas dos homens, aquela não pode ser obra do demônio. Se fosse minha concepção pessoal, vendo seu prodigioso sucesso, eu não poderia senão felicitar-me; mas eu não poderia me atribuir o que não é meu. Não: ela não é obra de um só homem ou Espírito que, fosse quem fosse, não lhe poderia ter dado uma sanção suficiente; é de uma multidão de Espíritos, e é isso que constitui a sua força, pois cada um pode receber a sua confirmação. (p. 278 - R.E. 1863)

O primeiro período, também chamado da curiosidade, foi o das mesas girantes. O fenômeno das mesas girantes tinha o objetivo de chamar a atenção sobre a nova ordem de coisas e abrir caminho ao período filosófico. Esta marcha era racional, porque toda a filosofia deve ser a dedução de fatos conscienciosamente estudados e observados e a que não repousasse senão sobre ideias puramente especulativos não teria base. A teoria deveria, pois, decorrer dos fatos, e as consequências filosóficas deveriam decorrer da teoria.  (p. 281 - R.E. 1863)

Como foram formulados os princípios da Doutrina Espírita. Um princípio, seja qual for, para nós só adquire autenticidade pela universalidade do ensinamento, isto é, por instruções idênticas, dadas em todos os lugares, por médiuns estranhos uns aos outros, sem sofrer as mesmas influências, notoriamente isentos de obsessões e assistidos por espíritos esclarecidos... Não tiverem passado pelo critério da concordância... Em nossa posição, recebendo as comunicações de cerca de mil centros espíritas sérios, disseminados em diversos pontos do globo, estamos em condições de ver os princípios, sobre os quais houve concordância. (p. 68 - R.E. 1864)

Essa universalidade do ensino dos Espíritos constitui a força do Espiritismo. Aí, também, está a causa de sua propagação tão rápida. Ao passo que a voz de um só homem, mesmo com o auxílio da imprensa, teria levado séculos antes de chegar a todos os ouvidos, eis que milhares de vozes se fazem ouvir simultaneamente em todos os pontos da terra, para proclamar os mesmos princípios, e os transmitir aos mais ignorantes, como aos mais sábios, a fim de que ninguém fique deserdado. (p. 100 - R.E. 1864)

A única séria garantia está na concordância que exista entre as revelações espontâneas, feitas por grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em diversas regiões. (p. 102 - R.E. 1864)

O papel de Allan Kardec na constituição da Doutrina Espírita. Certo que, vendo o rápido crescimento desta doutrina, haveria mais glória em dizer-me seu criador; meu amor-próprio aí encontraria seu crédito; mas não devo fazer minha parte maior do que ela é; longe de o lamentar, eu me felicito, porque, então, a doutrina não passaria de uma concepção individual, que poderia ser mais ou menos justa, mais ou menos engenhosa, mas que, por isso mesmo perderia a sua autoridade. (p. 322 - R.E. 1864)

Qual foi o meu papel? Não é nem o de inventor, nem o de criador. Vi, observei, estudei os fatos com cuidado e perseverança; coordenei-os e lhes deduzi as consequências: eis toda a parte que me cabe. Aquilo que fiz outro poderia ter feito em meu lugar. Em tudo isso fui apenas um instrumento dos pontos de vista da Providência, e dou graças a Deus e aos bons Espíritos por terem querido servir-se de mim. É uma tarefa que aceitei com alegria, e da qual me esforcei por me tornar digno, pedindo a Deus me desse as forças necessárias para a realizar segundo a sua santa vontade. (p. 325 - R.E. 1864)

A Doutrina Espírita muda inteiramente a maneira de encarar o futuro. A vida futura não é mais uma hipótese, é uma realidade; o estado das almas após a morte não é mais um sistema, mas um resultado de observação. Não são osa homens que descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever sua situação. (p. 36 - R.E. 1865)

Se o Espiritismo fosse uma simples teoria, uma escola filosófica fundada numa opinião pessoal, nada garantiria a sua estabilidade, porque poderia agradar hoje e não agradar amanhã; num dado tempo poderia não estar mais em harmonia com os costumes e o desenvolvimento intelectual e, então, cairia, como todas as coisas velhas, que ficam para trás do movimento; enfim poderia ser substituído por algo de melhor. (p. 38 - R.E. 1865)

O Espiritismo nem é obra de um só Espírito, nem de um só homem; é obra dos Espíritos em geral. Segue-se daí que a opinião de um Espírito sobre um princípio qualquer só é considerada pelos Espíritas como opinião individual, que pode ser justa ou falsa e só tem valor quando sancionada pelo ensino da maioria, dado em diversos pontos do globo. Foi esse ensino universal que o fez o que ele é e que fará o que ele será. Diante desse poderoso critério caem, necessariamente, todas as teorias particulares que fossem produtos de ideias sistemáticas, quer de um homem, quer de um Espírito isolados. Sem dúvida uma ideia falsa pode grupar em seu redor alguns partidários, mas jamais prevalecerá contra a que é ensinada em toda a parte. (p. 296 - R.E. 1865)

O Espiritismo ainda tem de passar por duras provas e é aí que Deus reconhecerá seus verdadeiros servidores pela coragem, firmeza e perseverança. Os que fossem abalados pelo medo ou por uma decepção são como esses soldados, que só têm coragem nos tempos de paz e fogem ao primeiro tiro. A maior prova não será, entretanto, a perseguição, mas o conflito das ideias, que será suscitado e com cujo auxílio esperam romper a falange dos adeptos e a empolgante unidade que faz na doutrina. (p. 183 - R.E. 1865)

O que faz a principal autoridade da Doutrina é que não há um único de seus princípios que seja o produto de uma ideia preconcebida ou de uma opinião pessoal; todos, sem exceção, são o resultado da observação dos fatos; foi unicamente pelos fatos que o Espiritismo chegou a conhecer a situação e as atribuições dos Espíritos, assim como as leis, ou melhor uma parte das leis que regem suas relações com o mundo invisível; este é um ponto capital. Continuando a nos apoiar sobre a observação, fazemos filosofia experimental e não especulativa. Para combater as teorias do Espiritismo, não basta, pois, dizer que elas são falsas, seria preciso opor-lhes fatos dos quais estariam impossibilitadas de dar a solução. (p.8 - R.E. 1866)

Examinemos agora a questão sob um outro ponto de vista. Quem fez o Espiritismo? É uma concepção humana pessoal? Todo o mundo sabe o contrário. O Espiritismo é resultado do ensino dos Espíritos; de tal sorte que, sem as comunicações dos Espíritos, não haveria Espiritismo. Se a Doutrina Espírita fosse uma simples teoria filosófica eclodida no cérebro humano, não teria senão valor de uma opinião pessoal; saída da universalidade do ensino dos Espíritos, ela tem o valor de uma obra coletiva, e foi por isto mesmo que em tão pouco tempo se propagou por toda a Terra, cada um recebendo por si mesmo, ou por suas relações íntimas, instruções idênticas e a prova da realidade das manifestações. (p.109 - R.E. 1866)

Com efeito, provar que a Doutrina Espírita atual não é senão a síntese de crenças universalmente difundidas, partilhadas por homens cuja palavra tem autoridade e que foram nossos primeiros mestres em filosofia, é mostrar que ela não está assentada sobre a base frágil da opinião de um só. Que desejam os Espíritas, se não for encontrar quanto mais adeptos possíveis às suas crenças? Deve ser, pois, para eles uma satisfação, ao mesmo tempo que uma consagração de suas ideias, de encontrá-las mesmo antes deles. Jamais compreendemos que homens de bom senso hajam podido concluir contra o Espiritismo moderno de que ele não é o primeiro inventor dos princípios que proclama, ao passo que está aí precisamente o que faz uma parte de sua força e deve acreditá-lo. Alegar a sua antiguidade para denegri-lo, é mostrar-se soberanamente ilógico, e tanto mais inábil, que ele jamais se atribuiu o mérito da descoberta primeira. É, pois, equivocar-se estranhamente sobre os sentimento que animam os Espíritas, supor nestas ideias muito estreitas e uma muito tola presunção de crer molestá-los em lhes objetando que o que professam era conhecido antes deles, quando são eles os primeiros a folhear no passado para ali descobrir os traços da antiguidade de suas crenças, que fazem remontar às primeiras idades do mundo, porque estão fundadas sobre as leis da Natureza, que são eternas. (p.372 - R.E. 1866)


É a universalidade do ensino, aliás sancionado pela lógica, que fez e que completará a Doutrina Espírita. Esta doutrina colhe nessa universalidade do ensino dado em todos os pontos do globo, por Espíritos diferentes, e em Centros completamente estranhos uns aos outros, e que não sofrem qualquer pressão comum, uma força contra a qual em vão lutariam as opiniões individuais, quer de Espíritos, quer dos homens. (p. 234 - R.E. 1867)

Foi a universalidade do ensino dos Espíritos que fez a Doutrina Espírita. Cada parte só tem valor e autoridade pela conexão com o conjunto, devendo todas se harmonizar e cada uma chegar a seu tempo e ao seu lugar. Não confiando a um só Espírito o cuidado da promulgação da doutrina, quis, além disso, que o menor, como o maior, entre os Espíritos como entre os homens, trouxesse sua pedra ao edifício, a fim de estabelecer entre eles um laço solidariedade cooperativa, que faltou a todas as doutrinas saídas de uma fonte única. 
(p. 284 - R.E. 1867)

A instalação de uma doutrina chamada a regenerar o mundo não pode ser obra de um dia, e a vida de um homem não bastaria para isto. Primeiro é preciso elaborar os princípios ou, se se quiser, confeccionar o instrumento; depois limpar o terreno dos obstáculos e lançar as primeiras camadas. Que fariam esses Espíritos na terra durante o trabalho, de certo modo material, de limpeza? Sua vida se gastaria nessa luta. Assim, virão mais utilmente quando a obra estiver elaborada e o terreno preparado. A eles, então, incumbirá por a última demão no edifício e o consolidar; numa palavra, fazer frutificar a árvore que tiver sido plantada. Mas, enquanto esperam, não estão inativos: dirigem os trabalhadores. A encarnação não será, pois, senão uma fase de sua missão. Só o Espiritismo podia fazer compreender a cooperação dos Espíritos da erraticidade numa obra terrestre. (p.66 - R.E. 1868)

Independentemente da inteligência, que é a sua essência, ela tem atributos e efeitos especiais, que constituem os princípios fundamentais de sua doutrina. Admitem: o corpo fluídico ou perispírito; o progresso indefinido da alma; a reencarnação ou pluralidade das existências, como necessidade do progresso; a pluralidade dos mundos habitados; a presença no meio de nós, das almas ou Espíritos que viveram na terra e a continuação de sua solicitude pelos vivos; a perpetuidade das afeições; a solidariedade universal, que liga os vivos e os mortos; os Espíritos de todos os mundos e, em consequência, a eficácia da prece; a possibilidade de comunicação com os Espíritos dos que não vivem mais; no homem, a visão espiritual ou psíquica, que é um efeito da alma. (p.182 - R.E. 1868)

Se se pudesse, por um só instante, duvidar da vulgarização universal da Doutrina Espírita, a dúvida desapareceria vendo os que ela faz felizes, as consolações que proporciona, a força e a coragem que dá nos momentos mais penosos da vida, porque está na natureza do homem rebuscar o que pode assegurar a sua felicidade e a sua tranquilidade. Aí está o mais poderoso elemento de propagação do Espiritismo e que ninguém lho tirará, a menos que dê mais do que ele dá. (p.321 - R.E. 1868)

No sentido filosófico o Espiritismo é uma religião, porque funda os elos da fraternidade e da comunhão dos pensamentos, não sobre uma simples convenção, mas sobre bases mais sólidas: as mesmas leis da natureza. Por que, então, declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Porque não há uma palavra para exprimir duas ideias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; desperta exclusivamente uma ideia de forma, que o Espiritismo não tem. Se o Espiritismo se dissesse uma religião, o público não veria ai senão uma nova edição, uma variante, se se quiser, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das ideias de misticismo e dos abusos contra os quais tantas vezes se levantou a opinião pública. (p.357 - R.E. 1868)

Para assegurar a unidade no futuro, uma condição é indispensável, é que todas as partes do conjunto da Doutrina sejam determinadas com precisão e clareza, sem nada deixar no vago; por isto fizemos de sorte que nossos escritos não pudessem dar lugar a nenhuma interpretação contraditória, e trataremos que isto seja sempre assim. Quando for dito decididamente e sem ambiguidade que dois e dois são quatro, ninguém poderá pretender que se quis dizer que dois e dois são cinco. Poderão, pois, se formar ao lado da Doutrina seitas que não lhe adotarão os princípios, ou todos os princípios, mas não na Doutrina pela interpretação do texto, como delas se formaram tão numerosas sobre o sentido das próprias palavras do Evangelho. Aí está um primeiro ponto de uma capital importância. (p.374 - R.E. 1868)

O terceiro ponto, enfim, é inerente ao caráter essencialmente progressivo da Doutrina. Do fato de que ela não se embala de sonhos irrealizáveis para o presente, não se segue que ela se imobilize no presente. Exclusivamente apoiada sobre as leis da Natureza, ela não pode mais variar do que essas leis, mas se uma nova lei se descobrir, a ela deverá se unir; ela não deve fechar a porta a nenhum progresso, sob pena de se suicidar; assimilando todas as idéias reconhecidas justas, de qualquer ordem que sejam, físicas ou metafísicas, ela não será jamais ultrapassada, e aí está uma das principais garantias de sua perpetuidade. (p.374 - R.E. 1868)

A necessidade de uma direção central superior, guardiã vigilante da unidade progressiva e dos interesses gerais da Doutrina, é de tal modo evidente que já se inquieta de não ver ainda o condutor despontar no horizonte. Compreende-se que, sem uma autoridade moral, capaz de centralizar os trabalhos, os estudos e as observações, de dar o impulso, de estimular o zelo, de defender o fraco, de sustentar as coragens vacilantes, de ajudar com conselhos da experiência, de fixar a opinião sobre os pontos incertos, o Espiritismo corre o risco de caminhar à deriva. Não só esta direção é necessária, mas é preciso que ela esteja em condições de força e de estabilidade suficientes para desafiar as tempestades. (p.376 - R.E. 1868)

O jornal La Solidarité, de 15 de janeiro de 1869, analisa a estatística do Espiritismo nos seguintes termos: "Lamentamos não poder reproduzir, por falta de espaço, as reflexões muito sábias com as quais o Sr. Allan Kardec faz seguir essa estatística. Limitar-nos-emos a constatar com ele que há espíritas em todos os graus da escala social; que a grande maioria dos espíritas se encontra entre as pessoas esclarecidas e não entre os ignorantes; que o Espiritismo se propagou por toda a parte do alto a baixo da escala social; que a aflição e a infelicidade são os grandes recrutadores do Espiritismo, em conseqüência das consolações e das esperanças que dá àqueles que choram e lamentam; que o Espiritismo encontra um mais fácil acesso entre os incrédulos em matérias religiosas do que entre as pessoas que têm uma fé estagnada; enfim, que depois dos fanáticos, os mais refratários às ideias espíritas são as pessoas das quais todos os pensamentos são concentrados sobre a posse e os gozos materiais, qualquer que seja, aliás, a sua condição." (p. 9 - R.E. 1869)





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