O médium Luiz
Guilherme Marques (Irmandade dos Anônimos), no livro O Conselho Cármico da Terra, diz-nos que existe um governo
espiritual responsável pela administração da Terra, sob a direção de Jesus que,
embora muitas pessoas reconheçam Sua autoridade espiritual, poucas compreendem
como funciona a estrutura que O auxilia nessa tarefa. Procura, assim, explicar
o seu funcionamento, incluindo o cuidado não apenas com os humanos, mas também com
as criaturas dos reinos inferiores da Natureza.
Esse
Conselho é formado por Espíritos de grande elevação moral e sabedoria, como
Maria de Nazaré, o Arcanjo Miguel, Allan Kardec, Buda, Gandhi, Chico Xavier,
Teresa de Ávila, entre outros. Eles se reúnem quatro vezes por ano — nos últimos
dias de março, junho, setembro e dezembro — para avaliar o progresso espiritual
da humanidade e definir novas ações para o próximo período. Nessas reuniões,
são tratadas questões de alta relevância, como o combate à influência do mal e
o processo de regeneração planetária que a Terra vivencia atualmente.
De acordo com o autor, um dos principais desafios
enfrentados pelo Conselho Cármico são as drogas, usadas como
ferramenta dos espíritos atrasados para dificultar o progresso moral da humanidade.
Esses seres, temendo o próprio exílio para mundos inferiores, tentam manter os
jovens presos ao vício e à degradação. No entanto, o Conselho atua sem violar o
livre-arbítrio, aplicando a Lei Divina conforme o merecimento de cada
indivíduo.
Os Espíritos Superiores que fazem parte do
Conselho não pertencem a uma religião específica — catolicismo, hinduísmo,
xamanismo, e mesmo espiritismo —, pois se orientam pela Lei Divina Universal, válida para todo o
cosmos. Assim, o Conselho Cármico reúne entidades que, quando encarnadas,
seguiram diversas tradições religiosas ou filosóficas, mas que hoje trabalham
unidas pelo bem comum e pelo equilíbrio planetário.
Como o progresso é coletivo, o autor enfatiza a necessidade do "orai e vigiai" de cada indivíduo. Reforça, ainda, que o Bem
sempre triunfa — especialmente quando as criaturas humanas se unem, com
sinceridade e boa vontade, às forças luminosas que regem o Universo.
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