11 outubro 2025

Conselho Cármico da Terra (Livro)

O médium Luiz Guilherme Marques (Irmandade dos Anônimos), no livro O Conselho Cármico da Terra, diz-nos que existe um governo espiritual responsável pela administração da Terra, sob a direção de Jesus que, embora muitas pessoas reconheçam Sua autoridade espiritual, poucas compreendem como funciona a estrutura que O auxilia nessa tarefa. Procura, assim, explicar o seu funcionamento, incluindo o cuidado não apenas com os humanos, mas também com as criaturas dos reinos inferiores da Natureza.

Esse Conselho é formado por Espíritos de grande elevação moral e sabedoria, como Maria de Nazaré, o Arcanjo Miguel, Allan Kardec, Buda, Gandhi, Chico Xavier, Teresa de Ávila, entre outros. Eles se reúnem quatro vezes por ano — nos últimos dias de março, junho, setembro e dezembro — para avaliar o progresso espiritual da humanidade e definir novas ações para o próximo período. Nessas reuniões, são tratadas questões de alta relevância, como o combate à influência do mal e o processo de regeneração planetária que a Terra vivencia atualmente.

De acordo com o autor, um dos principais desafios enfrentados pelo Conselho Cármico são as drogas, usadas como ferramenta dos espíritos atrasados para dificultar o progresso moral da humanidade. Esses seres, temendo o próprio exílio para mundos inferiores, tentam manter os jovens presos ao vício e à degradação. No entanto, o Conselho atua sem violar o livre-arbítrio, aplicando a Lei Divina conforme o merecimento de cada indivíduo.

Os Espíritos Superiores que fazem parte do Conselho não pertencem a uma religião específica — catolicismo, hinduísmo, xamanismo, e mesmo espiritismo —, pois se orientam pela Lei Divina Universal, válida para todo o cosmos. Assim, o Conselho Cármico reúne entidades que, quando encarnadas, seguiram diversas tradições religiosas ou filosóficas, mas que hoje trabalham unidas pelo bem comum e pelo equilíbrio planetário.

Como o progresso é coletivo, o autor enfatiza a necessidade do "orai e vigiai" de cada indivíduo. Reforça, ainda, que o Bem sempre triunfa — especialmente quando as criaturas humanas se unem, com sinceridade e boa vontade, às forças luminosas que regem o Universo.

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