Autor: Leonardo
Paixão (Médium)
Pelo Espírito Alberto
PAIXÃO, Leonardo. Esboço
Histórico do Desvirtuamento do Cristianismo (Uma perspectiva espírita —
Dragões, uma pequena história), pelo Espírito Alberto. Rio de Janeiro: Campos dos Goytacazes, edição do Autor, 2016.
Há
séculos o homem vem tentando compreender o sentido das palavras pronunciadas
pelos lábios puros do Cristo.
No século II, o Pai Epifânio de muita austeridade para com seus discípulos, auxiliou a que o Cristianismo, até então, isento de ritos e pompas, passasse a ter imagens em seu culto tanto quanto ritos retirados dos templos pagãos. Começa aí (século II) a trajetória do desvirtuamento da Doutrina Cristã.
Constantino
Interessado
em ampliação de território, consequentemente, tendo a ampliação de seu Império,
Constantino não mais se decidiu a perseguir os cristãos, como o fizeram seus
antecessores, e sim favorecer-lhes o culto, instituindo o Cristianismo como
religião oficial do Império Romano.
A
unificação do Cristianismo deu no ano 325 d.C. — Concílio de Niceia
O
Concílio de Niceia foi considerado como inspirado pelo próprio Espírito
Santo, entretanto, sabemos bem que a vaidade e o desejo de hegemonia foi o principal
motor desta reunião com os bispos da Igreja.
Jerônimo
Uma
coisa incomodava bastante a Igreja Latina: a Bíblia estava escrita em grego.
Era preciso, para Roma obter o comando, traduzir a Bíblia para a linguagem
natural do Império e de sua Igreja: o latim.
Jerônimo,
nascido no ano 342, homem culto e devotado aos livros é que fará o gigantesco
trabalho de tradução da Bíblia do grego para o latim, tradução esta que ficou
conhecida como Vulgata, versão
aprovada pela Igreja até os dias de hoje.
Jerônimo
ao ser indicado para fazer a tradução das Sagradas Escrituras, teve durante o seu
trabalho, muitas vezes, a inspiração do Espírito do Apóstolo dos Gentios,
Paulo de Tarso. O objetivo a alcançar era o de se ficar com o
essencial das palavras do Mestre para a obra de redenção da Humanidade.
Apesar
de com Constantino ter início todo o processo de poderio da besta apocalíptica,
houve a interferência dos diretores junto ao Cristo, responsáveis também pela
evolução do Planeta, não permitindo que a Sua
Palavra fosse desvirtuada a ponto de nela se ter um duplo sentido, haja
vista que o Sermão do Monte não
autoriza em qualquer idioma traduções equivocadas.
O Trabalho das Trevas
A
falange das Trevas — uns encarnados e outros muitos desencarnados —
planejaram a tragédia do Calvário, vendo que os ensinos do Mestre conduziam as
almas simples aos atos heroicos de enfrentamento de doutores da lei e da morte
nos circos romanos, objetivaram a deturpação das palavras do
evangelho, desviando a atenção de seus adeptos para discussões vãs em torno da
letra.
Bispos,
monges e sacerdotes começaram a se reunir para debater pontos de diminuta importância,
deixando para trás o espírito da
letra que lhes conduziria à regeneração de suas almas evitando séculos de
sofrimento.
Durante
séculos discussões sobre a dupla natureza do Cristo, sobre a substância do Espírito
Santo, sobre o corpo fluídico ou não do Mestre, foram levantadas com tal ardor,
que provocaram divisões e mortes,
pois aqueles que em Concílio fizeram prevalecer as suas opiniões, indicavam a
morte dos hereges na infeliz esperança de manterem o que em suas mentes
doentias e obsidiadas era o Cristianismo Puro.
O Império da Besta — Os
Dragões
“... e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande
poderio” (Apocalipse, 13:2)
Todo
o processo de desfiguração da Doutrina Cristã, surge primeiramente através de
organizações que a milênios vem inutilmente tentando abater a doutrina de Amor do
Cordeiro de Deus.
Tais
organizações são formadas por mentes inteligentíssimas, muitas delas tendo sido
exiladas de orbes em início de regeneração. Permaneceram em revolta e julgam-se
a personificação do mito bíblico do Anjo
caído.
A
estes seres, quando em exercício de liderança no plano do Baixo Astral
em que vivem, denominam-se dragões.
Os
dragões dividem-se em hierarquias e,
no campo das religiões hierarquicamente organizadas temos ligeira visão destas
organizações do Astral Inferior. Delas nos
fala o Apocalipse 11:2, 12:6 e 13:2,
revelando ainda o tempo de seu domínio na Terra ao falar dos 42 meses e dos
1260 dias (42 x 30 = 1260), que para muitos exegetas representam 3 anos e meio,
mas, de acordo com as revelações mediúnicas ofertadas à Humanidade os 42 meses
representam os 1260 anos em que os dragões reinaram na Terra através da besta — a Igreja Romana.
As
organizações draconianas vem fomentando no coração de muitos religiosos a ânsia
pela melhora de sua vida material, são elas que induzem aos gritos eufóricos e
aos aplausos a pastores e líderes outros, inclusive espíritas, exercendo
poderoso magnetismo nas massas de incautos.
O
esboço histórico do desvirtuamento do
Cristianismo não é para se admirar, pois nas leis que regem a comunicação
entre os dois mundos, a direção tomada pelo homem é que decide os destinos da
História.
Restauração do Cristianismo
— O Movimento Consolador
A
Igreja declinando de seu poder e domínio sobre a cultura teve com o Renascimento e a Reforma Luterana duro golpe em sua estrutura.
Avançando
no tempo, nestas nossas despretensiosas anotações, encontraremos no Século das Luzes, as figuras de pensadores
que nitidamente eram inspirados para promover o movimento cultural de sua
época. É assim que surgem no cenário do mundo as mentes brilhantes de um
Rousseau, de um Voltaire e de um Montesquieu.
Interessante notar que o responsável pela metodologia cartesiana nas
Ciências — René Descartes — afirmava
que era inspirado pelo Espírito Verdade.
Com
o terreno cultural e científico preparado, os emissários do Senhor puseram-se
ao trabalho, convocando uma falange de Espíritos batedores, segundo a classificação de Allan
Kardec, a dar início aos processos que iriam chamar a atenção das
sociedades. E, assim, no ano de 1848, em
Hydesville, tem-se início o intercâmbio ostensivo com os seres do Mundo
Invisível.
Preparado
pelo Cristo, o digno Apóstolo da
Revelação Espírita, já se encontrava encarnado, bastando que se lhe
chamasse a atenção para o fenômeno das mesas girantes e falantes, a fim de que
ele, a partir daí, desse início à Restauração do Cristianismo, retirando o véu das passagens obscuras do evangelho e com a fé alicerçada na razão detesse o materialismo que avançava, sendo
forte oponente para a Religião.
A
compreensão profunda do porquê do Espiritismo no mundo, é o que fará
avançarmos, mas lutas que travamos com as trevas de nosso interior, tanto
quanto teremos alcançado que as hostes draconianas não promovem ataques aos
discípulos do Cristianismo Redivivo
gratuitamente, seu objetivo é o de manter a Humanidade na
ignorância e promover escândalos entre
os adeptos é a forma que consideram melhor funcionar, já que o escândalo religioso
sempre chocou ao homem que não entendeu
a assertiva do Mestre: “Não julgueis para que não sejais julgados”.
Uma Observação
Poderão
companheiros, estudiosos do Cristianismo Redivivo,
estranhar estas nossas colocações perguntando o porquê de hoje tanto
se falar sobre a organização dos dragões. O pesquisador atento saberá
discernir nas obras mediúnicas que proliferam em nosso Movimento Redentor, a
validade destas afirmativas e a necessidade de se falar de forma mais direta aos
irmãos espiritistas sobre esta realidade, pois são eles os discípulos da Era
Nova a quem foi confiada a tarefa do testemunho, promovendo o início de nova etapa
no mundo. Portanto, alertar sobre o trabalho das regiões das
trevas e do abismo, é a necessidade que se faz urgente em virtude da limpeza psíquica que se está operando no
orbe.
Deixando estas anotações singelas para análise dos
estudiosos, despedimo-nos com a consciência tranquila do dever cumprido e da
certeza de nossa pequenez ante o fulgor da Luz do sol do Cristo.
Fraternalmente,
Alberto, guia
do médium.
(Recebido no período de 08 a 11/09 do ano 2011).
Entrevista do Médium
Leonardo Paixão com o Espírito Alberto
1 — Quem são os dragões?
— São os que, deportados de seu planeta de
origem, não aceitaram sua nova condição e seguiram com a revolta do orgulho
realizando então uma falange da maldade organizada.
Há mais de 10.000 anos eles se encontram agindo e
conheciam, tanto quanto os profetas e sábios outros da Humanidade, a notícia da
chegada do redentor do Mundo, porém, com a diferença de não O poderem
identificar, pois que, se isso se desse, todo o planejamento divino cairia por Terra
e o Amor há de vencer sempre.
2 — Qual o motivo da revolta?
— O mesmo que o dos vossos políticos que
desejam dominar: Poder. Os dragões atuam bem neste campo dos sentimentos humanos, egoísmo, orgulho
e vaidade, são por eles trabalhados através de técnicas que não suspeitais e
que, ao vos desvendarmos delas uma pequena fresta somos, de imediato, acusados
de produzirmos ficção ao gosto das mentes voltadas ao fantástico. A
realidade do Mundo Espiritual, no entanto, é mais espantosa do que possais
imaginar, haja vista o alcance da visão espiritual que se abre quando do Outro
Lado da Vida.
3 — O senhor poderia falar algo a respeito de algumas dessas
técnicas?
— Tendes hoje um vasto material de estudo na literatura mediúnica,
aliás, de há muito o Plano Espiritual já vos alertou sobre isto, mas tendes
lido as obras e ficado com o seu romance sobre a Vida no Além, não são simples
passatempos comovedores como as vossas novelas melodramáticas. São obras para
onde se deve atentar em detalhes aos quais jamais pensastes isto vos dará ideia
melhor sobre o Mundo Espiritual.
Com relação às técnicas, podemos
dizer que, além dos complexos obsessivos
que já conheceis, tem-se aqui a observação de que o lado sombrio possui recursos avançados em tecnologia
e, se a vossa ciência em uma década pode,
como dizem os Físicos, ter avançado dois
séculos e, por isso a admiração de
médicos para doenças às quais eles não encontram explicação tanto quanto os vossos psicólogos e psiquiatras não conseguirem identificar a origem dos mais
variados estados patológicos que vêm acometendo
considerável parcela da população.
Os chamados “Magos Negros”, que nada mais são do que
iniciados no caminho da “mão esquerda” aprimoram em seus laboratórios
instrumentais a fim de melhor dominar a mente humana.
Chips, controle remoto telepático, implantes de ovoides, vibriões,
clonagem perispirítica, são algumas das técnicas de que lançam mão, estudai,
voltai vossos olhos para o que já foi dito e ireis compreender o que hoje temos
de vos dizer.
4 — Diante destas técnicas de obsessão que faz o Baixo Plano
Astral, como nós, espíritas, devemos lidar com elas?
— O espírita consciente lida com a obsessão sempre de um
modo seguro: seguindo o que sobre tal assunto foi transmitido à Humanidade
através do gênio de Allan Kardec. Entretanto, novos informes foram transmitidos,
especialmente pela mediunidade missionária de Chico Xavier. O que observamos em
muitos Centros do Movimento Redentor é o engessamento dos
médiuns e dos dirigentes que não se dedicam a estudar de modo profundo a fim de
ter clareza no que realizar. Obras de médiuns como Yvonne Pereira, obras
sobre Francisco Peixoto Lins (Peixotinho), necessitam ser revisitadas para que
se possa realizar um trabalho digno e sem inovações desnecessárias que vem,
muitas vezes, apenas iludir ao ego daqueles que passam a se considerar novos
iniciados ou missionários da mudança, quando a maior mudança haverá de ser
sempre a reforma íntima.
Fiquem com Allan Kardec e em visitando ou revisitando autores
como Léon Denis, Ernesto Bozzanno, Yvonne Pereira, Peixotinho, se descobrirão
modos de agir que, não raro, passam despercebidos e é aí que, no querer resultados imediatos é que se cai em técnicas que não tem fundamentação porque não sustentadas na experiência, entretanto, temos de considerar que o que for novo e tem a lógica da razão a
apoiá-lo não deve ser menosprezado a não
ser que a experiência demonstre a sua total ineficácia. Aqui, a paciência e a
perseverança hão de ser virtudes constantes para que o trabalho se realize e os
resultados possam ser significativos.
5 — Médiuns há que informam nas reuniões sobre aparelhos e
metodologia do além a ser usada para a retirada de tais. Até que ponto estas
informações têm fundamento?
— Até o ponto em que a vossa razão, através de pesquisas e
contato com outros médiuns vos mostrar o acerto ou não de tais informes. Muitas
revelações são passadas através da
vidência que é dado a alguns médiuns
terem de parte do Plano Astral, porém, mesmo aí é preciso o cuidado para como o médium transmite a sua impressão, pois ele o fará de acordo com o seu grau de cultura, um químico ao vos falar sobre a água falará de moléculas, dos efeitos por ela produzidos, etc., um médium sem esta cultura falará de água clara, poluída, calma, brava, no que o esforço de interpretação haverá de ser conjunto e que os médiuns não se melindrem ao serem perguntados compreendendo que o que se busca é a realidade dos fatos e não apenas simples descrições do Além, a proposta é muito maior do que isto.
O novo é sempre muito instigante, justamente por isso é que
toda cautela se faz necessária para que não nos deixemos enganar, facilitando o
trabalho das trevas devido às nossas distrações do momento. Nem entusiasmo sem
justa medida nem desconfiança paralisante, eis para onde devemos convergir: o
equilíbrio.
6 — Tem havido novas propostas por parte de alguns
companheiros do Movimento para os trabalhos de desobsessão. O que pensar de
tal?
— É louvável o esforço que se faz na busca de soluções para casos
que nos deixam embaraçados na ação, o problema que surge é quando tais
companheiros envolvidos com o trabalho das novas propostas passam a desprezar o
que até hoje mostrou também, apesar de sua aparente simplicidade, ser eficaz em
tais processos como: a evangelhoterapia, a fluidoterapia (passes e a água
magnetizada), oração, desobsessão nos moldes deixados por André Luiz e Yvonne Pereira,
complementando o que nos trouxe Kardec. A apometria, o trabalho com elementais
são válidos, não nos cabendo desprezar a nenhum trabalho que concorra para a
obra do Bem, mas também nos cabe examinar se os resultados que não ocorrem
pelos meios ditos tradicionais são, realmente por falência do método ou por nossa
postura diante de tal metodologia, a realizando de modo mecanizado e não
sentido, neste caso qualquer metodologia usada será mera formalidade.
7 — Os dragões podem ser transformados por estes meios “tradicionais”
ou com tais espíritos temos de lidar de outro modo?
— Não há nenhuma lógica em dizer que os
denominados “Dragões” só se transformarão com novas técnicas, o que importa em
qualquer método que se use para lidar com a
região subcrostal é o sentimento que
move quem se dedica a tal trabalho, sem considerarmos que os dragões são nossos irmãos em evolução e que se encontram plenamente iludidos sobre o que são e o que podem, nada poderemos fazer que lhes recoloque na posição de seres humanos
que carregam emoções diversas e que a indiferença em que vivem em relação a si mesmos é fruto da hipnose que mentes outras bem desenvolvidas na arte do magnetismo foi o que os influenciou para tal estado. Amar, nada mais seguro e
certo para se conseguir o que se deseja, demonstrem amor para com estes seres,
faça-os sentir este amor de vós se irradiar e tereis de qualquer modo o
resultado de reencaminhar uma ovelha perdida de volta ao aprisco.
8 — O senhor ao responder nossos questionamentos parece
estar demonstrando respeito para com as novas metodologias sim, mas soa a sua
resposta como se quisesse demonstrar a necessidade da base.
— É certo que não menosprezamos nada que possa vir a
contribuir com o bem-estar físico mental-emocional-espiritual do ser humano, o
que levará ao bem-estar de todo o Planeta. No entanto, cabe-nos vos alertar
para abusos que se cometem pela ilusão que o ego vos causa quando, como já dissemos
vocês muito se entusiasmam com estas novas propostas e passam a desprezar as
bases, por isso, repetimos: nem
entusiasmo sem justa medida nem desconfiança paralisante. A busca do
equilíbrio é essencial para a realização de um bom labor.
A tarefa do Evangelho não pode ser desvirtuada pelas
distrações derivadas do orgulho que as trevas instigam em vós por o terdes, os
irmãos que se denominam como adversários da luz têm feito muito pouco para
distrair-vos no trabalho do Bem: instigam seus instintos e sentimentos
inferiores e o restante vocês mesmos o fazem.
Permanecendo com a mente voltada para os ensinamentos básicos que se resumem
no que o Senhor Jesus nos legou: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo como a si mesmo” e “Fazei aos outros o que quereis que os outros vos
façam”, é o que vos manterá vigilantes para não serem dominados pela
tentação. A falta de vigilância é o que mais
têm deplorado os espíritas que desencarnaram com resultados nada agradáveis em
relação ao quesito mudança íntima. Fizeram muito é verdade, pela divulgação da doutrina
e por obras sociais que os centros que participaram realizam ainda hoje, mas
não se dispuseram a modificar o próprio interior, esquecendo da vigilância diária,
constante que o Cristão deve ter.
As novas metodologias surgem de um repensar daquelas que são
usadas até o momento e elas não deverão fazer desaparecer as consideradas
“tradicionais”, todas têm a sua utilidade para esta ou aquela situação, mas entendemos
que se faz necessária uma revisita às obras de autores clássicos e chegar-se-á
à conclusão de que muito do que hoje vem sendo falado como novidade, já era
usado por pesquisadores antigos. Um exemplo:
o coronel Albert de Rochas em suas experiências de regressão de memória
e de exteriorização da sensibilidade e da motricidade, demonstrando
cientificamente a existência e o porquê do voodoo, podemos dizer ter feito experiências
de projeção da consciência que é o que hoje fazem os projeciologistas, tanto
quanto Hereward Carrington e Sylvan J. Muldoon o fizeram e divulgaram na sua
obra “Projeção do Corpo Astral”, dizemos
isto para dizer que as aparentes
novidades estão a desenvolver ainda mais
as técnicas já sabidas dos pesquisadores e muito trabalhadas pelos iniciados do Egito antigo e da Grécia,
logo, um estudo aprofundado de tais pesquisas nos levará a conclusões surpreendentes e que já não
deveriam ser, o que revela a preguiça
mental de muitos adeptos no tocante à
busca dos fundamentos de sua doutrina.
9 — Então, muitas das
coisas que os Espíritos têm nos falado através de obras diversas e por diversos
médiuns são devido à sua reflexão no além em relação a muitos destes
estudos?
— Sim, muitas das informações são provenientes da reflexão deles
no atual estágio que fazem no Além.
Os espíritos buscam
aprimorar o seu conhecimento, estendendo-o à Humanidade sofredora, no claro
desejo de que ela desperte a consciência e não mais sofra por desprezar o espírito
imortal.
Os dragões desejam
justamente isto, que o homem
permaneça voltado para a matéria e
com isto a sensualidade degradante,
a agressividade, ambição e tudo o
que concorre para a manutenção do
ser humano para o estado de
sonolência em que a maioria vive,
daí também tal estado facilitar para
elas as incursões obsessivas, com
os implantes de ovoides, de vibriões
e plugs outros como os chips e o
controle remoto telepático que é um
pequeno aparelho como o de abrir o
portão automático de vossas casas e
que é ativado após a estada do
encarnado em desdobramento pelo
sono no Além e uma palavra ou um
gesto ou um sinal a servirem de
senha faz com que o encarnado no
momento de vigília em que tal palavra é lida, ouvida ou um gesto é realizado por ele ou por outro. Em resumo, o
encarnado neste processo é um verdadeiro zumbi (*) nas mãos dos agentes
invisíveis. Por isso, o Amor é a grande força capaz de, sem qualquer
formalidade, dar a luz aqueles que permanecem na escuridão.
Nota do médium: (*) O que, de modo algum retira a
reponsabilidade do encarnado, pois tal influência só se dá porque ele sintoniza
na mesma frequência vibratória.
10 — Deixe-nos nesta última pergunta uma palavra a mais sobre
“Os dragões”.
— Repetiremos o que já sabeis: como seres deportados de outros
orbes e de grande inteligência, buscando vencer a obra do Cristo, que no fundo
sabem o não poder fazer, os dragões são vossos irmãos e se eles atacam a
fileira espírita cristã é porque sabem que é nela que a palavra do Senhor é
relembrada em Espírito e Verdade. Elias
voltou para restabelecer todas as coisas, a promessa do Senhor se fez cumprir
e, através das ideias espíritas que pairam no ar do Planeta, surgirá a
regeneração do gênero humano. Os dragões a isto temendo procuram de todo modo
fazer com que a humanidade mergulhe na materialidade, vemos assim hoje dois
movimentos a representar a luta da Luz com as trevas: um “boom” de espiritualismo
e o da alienação do ser humano por parte da imprensa tomada pela falange do
Vale do Poder. Trabalhemos por estes nossos
irmãos, exemplificando com o Evangelho, levando luz aos que estão na caverna de
si próprios.
“Se o Senhor é minha
força e minha salvação a quem irei temer? Se o Senhor é a defesa de minha vida
vou tremer diante de quem?” — Salmo 27.
O Senhor da Vida nos abençoe!
Para Reflexão: Dragões e Espiritismo
O termo “dragões”
mistura elementos mitológicos e simbólicos e contrasta, à primeira vista, com
uma doutrina filosófica, científica e religiosa (Espiritismo). Como
podemos aproximar esses dois conceitos?
Os dragões aparecem em várias culturas do mundo e representam coisas diferentes: No Oriente (China, Japão): são vistos como símbolos de sabedoria, força espiritual, proteção e sorte. O dragão é um ser benévolo, associado à energia vital e ao equilíbrio entre céu e terra. No Ocidente (Europa): são geralmente criaturas destrutivas ou demoníacas, representando o mal, a vaidade, o orgulho ou a tentação.
O Espiritismo,
codificado por Allan
Kardec, baseia-se em princípios racionais e morais: Os
espíritos são almas humanas desencarnadas. Fenômenos descritos como “míticos”
(anjos, demônios, fadas, dragões etc.) são interpretados, na maioria das vezes,
como manifestações
espirituais.
Embora o Espiritismo não
reconheça a existência literal de dragões, ele pode aceitar
o símbolo do dragão como: 1) Representação do ego humano: o “dragão
interior” pode simbolizar as paixões, o orgulho e os vícios que
o espírito precisa dominar; 2) Figura
simbólica em comunicações espirituais: espíritos podem se
apresentar com “formas simbólicas” que expressam sua natureza ou estado
vibratório (um espírito orgulhoso pode assumir, em visão mediúnica, uma forma
animalesca, por exemplo); 3) Símbolo
de poder espiritual: em visões alegóricas, um dragão pode
representar a
força da vontade, o domínio sobre energias sutis ou a defesa do bem.
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