O Espírito Emmanuel, conhecido mundialmente por suas comunicações por meio do médium Francisco Cândido Xavier, deixa entrever em muitas de suas mensagens o aspecto relevante da “iluminação da consciência”. Em vista disso, parece-nos que deveríamos nos deter mais pormenorizadamente sobre esse tópico, pois abre os nossos olhos para a necessidade de voltarmo-nos para nós mesmos no sentido de enfatizarmos o desabrochar do nosso progresso espiritual.
Na pergunta 621 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec elucida-nos que a Lei de Deus está escrita na consciência do ser, e nosso papel é atualizá-la ao longo do tempo. A partir do momento que começamos a iluminá-la, vamos conhecendo com mais detalhes a lei de Deus, mais precisamente as leis naturais.
Em se tratando do Espirito Emmanuel, vejamos a variedade de
frases que elabora sobre a "iluminação da consciência": "iluminação espiritual do nosso íntimo"; "iluminação interior do homem do
coração e da consciência"; "iluminação dos espíritos encarnados"; "cristianização
das consciências"; "iluminação das energias interiores".
Tomemos um exemplo: nas questões 253 e 254 de O Consolador, quando trata da virtude e, consequentemente da paciência, ele nos diz que a tolerância esclarecida, que é o seu conceito de paciência, só será possível quando o individuo tiver iluminado a sua consciência; caso contrário, não poderá alcançar a plenitude do Espirito. O mesmo se dá quando ele trata da política, da esmola etc. O princípio é o mesmo, ou seja, a necessidade do esforço próprio para se iluminar interiormente.
Um Espírito comunicante, ao término de uma sessão espiritual, comentando o tema “Ajuda, e o Céu te Ajudará”, enfatiza os pontos principais para a compreensão dessa lição do Evangelho: conhecimento de si mesmo e consciência. Esses são os dois requisitos básicos para que o indivíduo tenha uma atuação aceitável no campo da sua evolução material e espiritual. Conclui que o elemento-chave é a autoconsciência, ou seja, o esforço que cada um de nós deve envidar para conhecer-se a si mesmo, no sentido de criar condições para ser chamado discípulo de Jesus.
Por mais difícil que seja a nossa existência, aprendamos a
fazer com que as cosias negativas concorram para o nosso proveito. Há barulho
externo, leiamos um livro, copiemos uma mensagem, escrevamos algo. O tempo
perdido em lamentar a situação pode ser melhor aproveitado se usado para o nosso
enriquecimento material, moral e espiritual.
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