26 janeiro 2019

Mecanismos da Mediunidade (Livro)

"A mediunidade não é uma arte, nem um talento, pelo que não pode tornar-se uma profissão. Ela não existe sem o concurso dos Espíritos; faltando estes, já não há mediunidade." (“O Evangelho Segundo o Espiritismo” – Pág. 311. FEB, 48ª edição.) 

Mecanismos da Mediunidade é um livro psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira,  pelo Espírito André Luiz, em 1959, e editado pela Federação Espírita Brasileira. Em seus 26 capítulos, temos informações sobre ondas, percepções, fluido cósmico, circuito elétrico, reflexos, reflexo condicionado, hipnotismo, efeitos físicos, efeitos intelectuais, ideoplastia, psicometria, desdobramento, entre outros. 

Qual a intenção do Espírito André Luiz? O Espírito André Luiz fez uma analogia entre a microfísica, a corrente elétrica, o circuito elétrico, o eletromagnetismo, o magnetismo, o reflexo condicionado etc. e a mediunidade. Deve-se levar ao pé da letra essa analogia? Essa comparação é apenas para aguçar o nosso pensamento, pois a conjugação de nossos fluxos mentais difere substancialmente do fluxo da energia circundante. 

Em suas primeiras páginas, recolhe pensamentos de Allan Kardec, notadamente de O Livro dos Espíritos, O Livro dos MédiunsO Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e Inferno e A Gênese. Depois, faz uma incursão sobre a história da mediunidade, lembrando o amigo invisível de Sócrates, Plutarco, Nero... Realça, também, que é no cristianismo que a mediunidade atinge culminância. Saulo de Tarso, por exemplo, desenvolve a clarividência de um momento para outro. Ainda: por meio de estudos sistemáticos, Allan Kardec forneceu-nos informações relevantes sobre o relacionamento entre médiuns e Espíritos.

Em seus diversos capítulos, o fluxo mental está sempre em primeiro lugar. Em se tratando das formas-pensamentos, diz que a telementação e reflexão comandam todos os fenômenos de associação. Dai, "Emitindo uma ideia, passamos a refletir as que se lhe assemelham, ideia essa que para logo se corporifica, com intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la, mantendo-nos, assim, espontaneamente em comunicação com todos os que nos esposem o modo de sentir".

Em seu último capítulo, que trata de Jesus e a mediunidade, enaltece o Evangelho. Ele diz: "O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus-Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus".

XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. Mecanismos da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. Rio de Janeiro: FEB, 1977.




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