Riqueza. Em sentido lato é
tudo quanto pode satisfazer uma necessidade ou um desejo. Em sentido restrito, são os bens ou riquezas, que têm um valor econômico, que são, por isso,
chamados de bens econômicos. Pobreza.
Pessoa que não tem condições básicas para garantir a sua sobrevivência com
qualidade de vida e dignidade.
A questão da
riqueza e da pobreza, ventilada por muitos pensadores, nunca teve uma solução
satisfatória. Por que razão? Porque carecem de uma visão mais ampla, em que se
leve em conta a lei da reencarnação. Há explicações paliativas sobre a possível
igualdade absoluta, como por exemplo, que a igualdade absoluta só existiria se
todos fossem semelhantes e precisassem da mesma quantidade de renda.
Pensando
apenas na vida atual, a riqueza e a pobreza têm solução pífia. Em termos matemáticos, a riqueza
igualmente repartida daria para cada um uma parte mínima e insuficiente; que,
supondo-se essa repartição feita, o equilíbrio estaria rompido em pouco tempo,
pela diversidade de caracteres e das aptidões. O princípio da reencarnação, adotado pelo Espiritismo, é
a base para entendermos as questões das desigualdades de riqueza e sociais. A
reencarnação mostra a justiça divina. No que tange à riqueza, todos passaremos
por ela, quer seja nesta vida ou em outras.
Deus criou todos os Espíritos iguais, mas cada
um viveu mais ou menos tempo e por conseguinte realizou mais ou menos
aquisições; a diferença está no grau de experiência e na vontade, que é o
livre-arbítrio: daí decorre que uns se aperfeiçoam mais rapidamente, o que lhe
dá aptidões diversas. Como os mundos são solidários, a mistura de aptidões é
necessária para a evolução da Humanidade: o que um não faz, o outro faz, e é
assim que cada um tem a sua função útil.
Ainda: a riqueza não é um mal em si mesma porque, em boas mãos, ela pode promover o desenvolvimento da indústria e do comércio, propiciando melhores condições de vida para os habitantes de uma dada região.
Compilação: https://sites.google.com/view/temas-diversos-compilacao/riqueza-e-pobreza
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Enquanto a pobreza de recursos materiais vive independente para a amizade e para a fé, para a confiança e para a compreensão, os detentores da fortuna amoedada vivem quase sempre prisioneiros da suspeita e da desilusão, nos tormentos da defensiva...
Há, porém, outros ricos com dificuldade ao acesso da alegria e da paz.
Ricos de exigências, de cólera, de melindres, de mentira... (XAVIER, Francisco Cândido. Instrumentos do Tempo, pelo Espírito Emmanuel, capítulo 17 — "Ante o Reino dos Céus")
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