Desde que o homem surgiu no cenário planetário os impactos sobre o meio ambiente se lhe acompanharam. O fogo talvez tenha sido o primeiro elemento a empregar em tal empreitada. É claro que os primitivos, sem o conhecimento da tecnologia, tiveram um impacto menor do que aquele que se assiste na atualidade.
Por Meio Ambiente entende-se tudo o que nos rodeia, ou seja, o ar, as plantas, os animais, as indústrias, os aeroportos, os aviões etc. Num sentido mais amplo, o Meio Ambiente tem relação com o Universo, pois qualquer depredação ambiental terá repercussão no cosmo. Somos parte de uma vasta gama de inter-relações, onde uma espécie alimenta-se da outra para sobreviver. O homem encontra-se no final dessa cadeia transformadora. Cabe-lhe a responsabilidade da defesa e preservação ambiental, a fim de manter o equilíbrio do Planeta.
Quando falamos de meio ambiente não podemos nos esquecer dos desperdícios, principalmente os evitáveis: o húmus da casca de laranja é perdido por jogá-la no lixo; água que se desperdiça por deixar a torneira aberta ao lavar o automóvel ou escovar os dentes; luzes acesas sem necessidade. Há, também, o desperdício de tempo: conversas prolongadas ao telefone; falta de ordem, procurando papéis que não foram arquivados corretamente; discurso oco, que faz perder tempo do expositor e dos ouvintes; atender a reuniões que não dizem respeito ao nosso objetivo.
Allan Kardec, ao tratar em O Livro dos Espíritos, da Lei de Conservação e da lei de Destruição diz-nos, em resposta à pergunta 705 - Por que a Terra nem sempre produz bastante para fornecer o necessário ao homem?, que “... a Terra produziria sempre o necessário se o homem soubesse contentar-se. Se ela não cumpre a todas as necessidades é porque o homem emprega no supérfluo o que se destina ao necessário. Vede como o árabe no deserto encontra sempre do que viver, porque não cria necessidades fictícias. Mas quando metade dos produtos é desperdiçada na satisfação de fantasias, deve o homem se admirar de nada encontrar no dia seguinte e tem razão de se lastimar por se achar desprevenido quando chega o tempo de escassez? Na verdade eu vos digo que não é a Natureza a imprevidente, é o homem que não sabe regular-se”.
O Planeta Terra oferecer-nos-á sempre o suficiente desde que saibamos utilizar os seus recursos naturais com parcimônia.
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