Mente. Embora a Psicologia tenha sido tradicionalmente definida como a ciência que lida com as atividades mentais, não existe uma definição da mente aceite por todos. Uma mão-cheia de auscultações de opiniões de vários psicólogos dará como resultado o mesmo número de diferentes definições. Apesar disso, um grande número — a maioria — associará a mente aos processos de percepção, pensamento, recordação e comportamento inteligente.
A mente (mind em inglês), no processo histórico, pode ser analisada em termos da relação entre o Espírito e a Matéria. Assim, temos a mente como matéria (nada existe além da matéria), a mente como imaterial (sem as definições das propriedades da matéria), o imaterialismo (tudo o que existe é mental) e a teoria neutra (nem mental nem física).
No âmbito da Doutrina Espírita, o cérebro é o centro das ondulações da mente. Ele funciona como um intermediário das oscilações da vontade, da perseverança, das emoções e das inspirações. Há, contudo, uma dificuldade, ou seja, de achar a fronteira em que termina o cérebro material e entra o espírito.
Os estados mentais, a curto prazo, nada mais são do que os diversos tipos de humor pelos quais passamos num mesmo dia. Se nos observarmos com atenção, distinguiremos os momentos de tristeza e de alegria, de receio e de coragem, de dor e de prazer, de queda e de júbilo.
Estejamos constantemente enviando à nossa mente pensamentos de paz, de serenidade e de tranquilidade. No tempo oportuno, eles nos servirão de anteparo aos influxos das idéias menos edificantes.
Complemento:
— Imaginemos a mente como sendo
um lago. Se as águas se acham pacificadas e límpidas, a luz do firmamento pode
retratar-se nele com segurança. Mas, se as águas vivem revoltas, as imagens se
perdem ao quebro das ondas móveis, principalmente quando o lodo acumulado no
fundo aparece à superfície. A rigor, somos aqui, nas zonas inferiores, seres
humanos muito distantes da renovação espiritual, não obstante desencarnados. (Capítulo 2
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