Urge ponderarmos sobre os nossos objetivos, os nossos alvos,
os nossos desejos nesta vida. Mais tempo ou menos tempo, eles podem ser
satisfeitos. O provável funcionamento: o nosso pensamento emite fluxos
energéticos ao espaço; um poder extra-sensorial capta essas emissões e se
encarrega de concretizá-las. Por isso, a frase: “Alcançaremos o alvo que
mantivermos em mira.”
O Espírito Emmanuel, no capítulo 40 (“Ante o Objetivo”), do
livro Fonte Viva, psicografado por
Francisco Cândido Xavier, pede-nos para tomarmos cuidado com o teor do nosso pensamento.
Ele diz: “O avarento sonha com tesouros amoedados e chega ao cofre forte”; “o
malfeitor comumente ocupa largo tempo, planificando a ação perturbadora, e
comete o delito”; “o político hábil anseia por autoridade e atinge alto posto
no domínio terrestre”. Acontece que, a cada meta, há um preço respectivo: uns
perdem a paz, outros aviltam o seu nome e outros ainda desfiguram o caráter.
Acrescenta: se impostos tão pesados são exigidos a objetivos
inferiores, o que se dirá do anelo com o Criador? Esta é a questão básica. Este
é o nosso aprendizado, o nosso exercício. Observe Paulo que, depois de
renunciar ao poder romano, sofreu todo o tipo de provações: açoites, zombarias,
prisões etc.
Embora tenhamos que atender às necessidades do corpo físico,
os nossos objetivos verdadeiros deveriam centrar-se na evolução do Espírito
imortal, na transcendência de nossa alma, na busca de novos caminhos, mas
sempre sob a direção de nosso mestre Jesus.