Maternidade é o estado ou qualidade de ser mãe. Laço de parentesco que liga a mãe aos filhos. Paternidade é a posição conferida a um homem perante um filho seu, pelo fato de o ter gerado. Segundo o Espiritismo, maternidade é luz divina, o berço da grandeza humana, e a mulher, por isso mesmo, é sacrário maternal; é a escola abençoada do sentimento, a plenitude do coração feminino, que norteia o progresso.
Quando um filho é legítimo, não há dificuldade jurídica. O relevo jurídico no reconhecimento da filiação surge quando há dúvida acerca da legitimidade. Nesse sentido, “Se o filho é ilegítimo ou, embora legítimo, não beneficia de presunção de legitimidade, e se, em qualquer destes casos, falta o reconhecimento por outro meio legal (perfilhação, designadamente), o filho só pode ser reconhecido mediante investigação judicial”.
Nas culturas antigas, a maternidade era valorizada. Na época moderna, grande número de mulheres não adota a maternidade. Há, inclusive, a possibilidade de se criar filho in vitro. A função da religião e do cristianismo é dar sustentação à nova dimensão da mulher que, saindo da esfera do lar, apresenta-se na sociedade, assumindo funções nas empresas privadas e nas esferas governamentais. Antes de competir com o homem, ela deve andar junto com ele, para proporcionar a devida humanização da sociedade.
O Espiritismo proporciona à mãe diversas orientações, alertando-a sobre os riscos de negligenciar a sua verdadeira missão, como genitora e protetora de seus rebentos. “A maternidade é uma dádiva. Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que se transforma em mãe”.
Para que a mãe terrestre cumpra evangelicamente os seus deveres com relação aos seus filhos, deve ter em mente que os filhos por ela gerados são antes filhos de Deus, que a missão materna resume-se em dar sempre o amor de Deus, que pôs no coração das mães a sagrada essência da vida.
Tanto o pai quanto a mãe, para bem cumprirem as suas missões de paternidade e maternidade, devem desde a infância preparar os seus filhos para o trabalho e para a luta que os esperam.
Fonte de Consulta
ENCICLOPÉDIA
LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Lisboa: Verbo, [s. d. p.]
XAVIER, F. C. O Consolador, pelo Espírito Emmanuel. 7. ed. Rio
de Janeiro: FEB, 1977.
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