15 abril 2022

Suplício de Jesus, O

Por que Jesus morreu crucificado? Ele não podia, com sua envergadura espiritual, ter se livrado desse fardo? Em mensagem ao final de um trabalho espiritual, o Espírito comunicante afirmou que aquele sacrifício foi um exemplo para a humanidade, pois a mesma ainda não estava preparada para as grandes verdades do Evangelho.

Ressaltou que muitos de nós lá estávamos. E o que aconteceu? Alguns viram a cena com indiferença, outros nem tomaram conhecimento, outros ainda estavam aplaudindo a ação dos algozes. Poucos foram os que realmente entenderam o intento e a nobreza de uma espírito dedicado ao Pai como foi o de Cristo.  

Nessa época em que se aproxima as comemorações da Páscoa, não deveríamos ressaltar o seu sofrimento na cruz, mas exaltar a vida, pois o suplício de sua morte é para que tivéssemos a vida, e não qualquer vida, mas a vida eterna; não a vida da matéria, mas a vida espiritual, aquela que todos os Espíritos, ainda na carne, deverão penetrar depois de deixar o seu invólucro físico nesta presente existência.   

Nesse desenlace assim mostrado, verificamos o porquê falava por parábolas. É que não estávamos preparados para a grande revelação da verdade espiritual. As parábolas foram os ensinamentos que calaram fundo nas almas já preparadas, mas deixaram, também, uma réstea de luz aos mais incautos.  

O que a maioria de nós faz na Páscoa? Há a reunião dos familiares para o banquete da carne, ou seja, comida e bebida à vontade. E quanto ao banquete espiritual? Geralmente fica esquecido, em segundo plano. Contudo, há necessidade de ressaltar os ensinamentos e exemplos do mestre Jesus, pois são os único que realmente nos auxiliarão em nossa caminhada rumo à salvação

Há, porém, um consolo. Temos sempre ao nosso lado um guia espiritual, um anjo da guarda que nos fornece boas inspirações. Permaneçamos, pois, vigilantes na obra a ser realizada sob a orientação do mestre Jesus.

 

 

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