Esquece-te
a ti mesmo pela paz dos outros e os outros te abençoarão com a paz,
valorizando-te a vida. (Cap. 5)
Todo o
engrandecimento de nossa vida começa na insignificância aparente de um minuto. (Cap.
5)
O Tempo,
ao Comando Divino, marcha com regularidade, renovando e aperfeiçoando todas as
criaturas e todas as coisas. (Cap. 5)
Descrucifiquemos
o Divino Amigo que ainda permanece atado ao madeiro espinhoso de nossas
incompreensões e negações e, tomando a abençoada cruz que realmente é nossa no
desempenho dos nossos deveres de cada dia, alcançaremos felizes a luz de nossa
própria ressurreição. (Cap. 8)
Não te condenes à estagnação no túmulo caiado da impiedade,
trajada de frases brilhantes; não sentencia o conhecimento superior à morte na
indiferença; não catalogues a convicção religiosa no museu dos dogmas e das
inquirições infindáveis, onde o tempo te imobilizará, pouco a pouco, no
sepulcro de frias e antigas desilusões. (Cap. 8)
Incomodados
pelos espinhos ou pelas pedras da estrada, não nos esqueçamos de que sobre os
obstáculos dessa natureza devemos cultivar as flores do amor e da consolação. (Cap.
18)
A
palavra do Cristo se dirige àqueles que fizeram da dor um instrumento para a
elevação de si mesmos, assim como o artista se vale da pedra, a fim de burilar
a obra prima de estatuária. (Cap. 19)
Quem examina com atenção adquire conhecimento... Quem analisa, com imparcialidade, alcança a luz da justiça... Não nos conformemos à pura condição de ouvintes, diante das verdades eternas. (Cap. 20)
Algemas
de ódio, cristalizando a treva em torno das almas... Algemas de egoísmo,
enregelando corações... Algemas de vingança, estabelecendo perturbações e
discórdia... (Cap. 21)
Cada
espírito renasce no berço com as algemas que forjou para si mesmo no passado
próximo ou remoto, a fim de realizar a caminhada regeneradora através de lutas
e problemas edificantes até o túmulo, para que o túmulo seja preciosa
emancipação. (Cap. 21)
Aprendamos
a cultuar a misericórdia do silêncio, perante os erros do vizinho, ou da ação
benfeitora, ajudando àqueles que nos desajudam, amparando aos que nos
descompreendem e estendendo mãos amigas aos perturbados, aos tristes e aos
indiferentes. (Cap. 28)
Instrumentos do Tempo. Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel.
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