30 janeiro 2024

Instrumentos do Tempo (Notas do Livro)

Esquece-te a ti mesmo pela paz dos outros e os outros te abençoarão com a paz, valorizando-te a vida. (Cap. 5)

Todo o engrandecimento de nossa vida começa na insignificância aparente de um minuto. (Cap. 5)

O Tempo, ao Comando Divino, marcha com regularidade, renovando e aperfeiçoando todas as criaturas e todas as coisas. (Cap. 5)

Descrucifiquemos o Divino Amigo que ainda permanece atado ao madeiro espinhoso de nossas incompreensões e negações e, tomando a abençoada cruz que realmente é nossa no desempenho dos nossos deveres de cada dia, alcançaremos felizes a luz de nossa própria ressurreição. (Cap. 8)

Não te condenes à estagnação no túmulo caiado da impiedade, trajada de frases brilhantes; não sentencia o conhecimento superior à morte na indiferença; não catalogues a convicção religiosa no museu dos dogmas e das inquirições infindáveis, onde o tempo te imobilizará, pouco a pouco, no sepulcro de frias e antigas desilusões. (Cap. 8)

Incomodados pelos espinhos ou pelas pedras da estrada, não nos esqueçamos de que sobre os obstáculos dessa natureza devemos cultivar as flores do amor e da consolação. (Cap. 18)

A palavra do Cristo se dirige àqueles que fizeram da dor um instrumento para a elevação de si mesmos, assim como o artista se vale da pedra, a fim de burilar a obra prima de estatuária. (Cap. 19)

Quem examina com atenção adquire conhecimento... Quem analisa, com imparcialidade, alcança a luz da justiça... Não nos conformemos à pura condição de ouvintes, diante das verdades eternas. (Cap. 20)

Algemas de ódio, cristalizando a treva em torno das almas... Algemas de egoísmo, enregelando corações... Algemas de vingança, estabelecendo perturbações e discórdia... (Cap. 21)

Cada espírito renasce no berço com as algemas que forjou para si mesmo no passado próximo ou remoto, a fim de realizar a caminhada regeneradora através de lutas e problemas edificantes até o túmulo, para que o túmulo seja preciosa emancipação. (Cap. 21)

Aprendamos a cultuar a misericórdia do silêncio, perante os erros do vizinho, ou da ação benfeitora, ajudando àqueles que nos desajudam, amparando aos que nos descompreendem e estendendo mãos amigas aos perturbados, aos tristes e aos indiferentes. (Cap. 28)

Instrumentos do Tempo. Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel.

 

 

 

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