17 março 2025

O Evangelho Q

José Lázaro Boberg, em O Evangelho Q, ou o cristianismo já estava escrito antes... No Egito, busca as origens cristãs, fazendo uma comparação entre as sentenças pronunciadas e as narrativas dos evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João, pois de acordo com os pesquisadores do Seminário de Jesus, 82% das palavras e 84% das ações atribuídas a jesus, não são verdades históricas, mas crenças cristãs.

Este livro está dividido em quatro partes: na primeira parte, trata da descoberta do evangelho perdido; na segunda parte, discorre sobre o texto evangelho perdido; na terceira parte, expõe os comentários ao Evangelho Q; na quarta parte, cuida das reflexões finais.

No tópico inicial — “O que eles disseram” — há a seguinte frase: “Importaria, primeiro, saber se ele (Jesus) a pronunciou", ou, "se colocaram em sua boca". (acrescentamos). KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXIII, item 3.

A fonte de inspiração para estes escritos está no livro do pesquisador Burton L. Mack, Professor de Novo Testamento da Faculdade de Teologia de Claremont, nos Estados Unidos, denominado O livro de Q, onde se relatam os ingentes esforços dispendidos por vários acadêmicos de nacionalidades diversas, durante muitos anos, na busca histórica de mais esse evangelho perdido.

Para enriquecer o conteúdo do livro, o autor serviu-se das pesquisas de vários acadêmicos de ponta, tais como, o pesquisador Burton L. Mack, citado anteriormente, o ex-pastor Anglicano, Tom Harpur, do Canadá, Rudolf Bultmann, teólogo protestante, da Alemanha, John Dominic Crossan, ex-sacerdote católico, entre outros.

Os diversos pesquisadores, na tentativa de verificar qual foi o primeiro evangelho escrito — de Mateus ou de Marcos — descobrem documento anterior, e denominam este hipotético documento de Q — abreviatura de Quelle, que quer dizer "fonte", em alemão — que seria assim, a outra Fonte de onde os escritores de Mateus e Lucas buscaram 'subsídios' para escrever seus evangelhos.

 

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