José Lázaro Boberg, em O Evangelho
Q, ou o cristianismo já estava escrito antes... No Egito, busca as origens
cristãs, fazendo uma comparação entre as sentenças
pronunciadas e as narrativas dos
evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João, pois de acordo com os pesquisadores
do Seminário de Jesus, 82% das
palavras e 84% das ações atribuídas a jesus, não são verdades históricas, mas
crenças cristãs.
Este livro está dividido em quatro partes: na primeira parte,
trata da descoberta do evangelho perdido; na segunda parte, discorre sobre o
texto evangelho perdido; na terceira parte, expõe os comentários ao Evangelho
Q; na quarta parte, cuida das reflexões finais.
No tópico inicial — “O que eles disseram” — há a seguinte frase: “Importaria, primeiro, saber se ele (Jesus) a pronunciou", ou,
"se colocaram em sua boca". (acrescentamos). KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXIII, item 3.
A fonte de inspiração para estes escritos está no livro do pesquisador Burton L. Mack, Professor de Novo Testamento da
Faculdade de Teologia de Claremont, nos Estados Unidos, denominado O livro de Q,
onde se relatam os ingentes esforços dispendidos por vários acadêmicos de
nacionalidades diversas, durante muitos anos, na busca histórica de mais esse evangelho perdido.
Para enriquecer o conteúdo do livro, o autor serviu-se das pesquisas de vários acadêmicos de ponta, tais como, o
pesquisador Burton L. Mack,
citado anteriormente, o ex-pastor Anglicano, Tom Harpur, do Canadá, Rudolf Bultmann, teólogo protestante, da Alemanha, John Dominic Crossan,
ex-sacerdote católico, entre outros.
Os diversos pesquisadores, na tentativa de verificar qual foi o
primeiro evangelho escrito — de Mateus ou de Marcos — descobrem documento anterior,
e denominam este hipotético documento de Q —
abreviatura de Quelle, que quer dizer "fonte", em alemão —
que seria assim, a outra Fonte de onde os escritores de Mateus e Lucas buscaram
'subsídios' para escrever seus evangelhos.
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