31 maio 2025

Sobre o Pão

O pão é um dos alimentos mais simples, embora possa variar nos ingredientes que o compõem e nos métodos de confecção. Contudo, há que se ressaltar os aspectos que são peculiares à sua produção, ou seja, ele é constituído de farinha amassada, fermentada, e depois levada ao forno. Aí está registrada a sua simplicidade, desde tempos remotos.

Em se tratando da religião e mesmo do Espiritismo, há que se levar em conta o pão material e o pão espiritual, o que nos leva a refletir sobre a citação evangélica: “Moisés não vos deus o pão do Céu; mas meu Pai vos dará o verdadeiro pão do Céu.” — Jesus. (João 6,32). O pão que Moisés dispensou aos hebreus, sustentava o corpo apenas por um dia, e cuja finalidade primordial é a de manter a sublime oportunidade da alma em busca do verdadeiro pão do Céu.

A respeito do pão material, urge reconhecer que quando o temos à nossa mesa não vislumbramos, de imediato, os reiterados esforços de outros irmãos nossos que propiciaram a sua fabricação, tais como aquele que arroteou a terra, o que semeou o trigo, o que manufaturou e o que transportou, além do padeiro, que o confeccionou.

Quanto ao pão divino, os Espíritos de luz nos esclarecem que devemos fazer esforços para obtê-lo. Eles não nos pedem que sejamos famosos, letrados, ou qualquer outra coisa, mas que atendamos ao chamado divino como quando Jesus, na terceira vez, disse a Pedro: “Apascenta as minhas ovelhas.” (João, 21,17) Ou seja, pede ao apóstolo para administrar o alimento, no sentido de atender ao bem geral, sem fugir ao trabalho de evolução.

Para ajudar a nossa compreensão, reflitamos sobre o trecho Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos céus, como um imenso exército que se movimenta, ao receber a ordem de comando, espalham-se sobre toda a face da Terra. Semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar o caminho e abrir os olhos aos cegos. Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas devem ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos”, inscrito no prefácio de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

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