Doença é
a alteração na saúde dos seres vivos. Doença mental é a
variação mórbida do normal, variação esta capaz de produzir prejuízo na
performance global da pessoa (social, ocupacional, familiar e pessoal).
Há vários tipos de doenças mentais; as mais comuns
na população são depressão e os transtornos de
ansiedade. Vejamos o significado de algumas delas:
- Depressão:
sentimento de tristeza intensa, profunda e persistente, desproporcional ao
acontecimento
- Distúrbio de ansiedade generalizado: nervosismo e preocupação intensos, duradouros e frequentes, com
permanências de pelo menos seis meses.
- Distúrbio do pânico: ansiedade extrema, com sintomas físicos como dores no peito,
falta de ar, agitação, sudorese e palpitações.
- Transtorno bipolar: episódios de depressão alternados com episódios de exaltação e
euforia.
- Esquizofrenia: perda do contato com a realidade, alucinações, delírios,
alteração do desempenho e motivação diminuída.
Em se tratando das doenças mentais, há falsos
conceitos. Muitos estigmatizam os seus portadores como: “frutos da imaginação”;
“não têm cura”; “preguiçosos, perigosos e imprevisíveis”.
Para o Espiritismo, a doença mental pode ser
explicada da seguinte forma: a consciência, desarmonizada consigo mesma,
desarmonizará todo o ser. A mente enferma refletirá sua anormalidade sobre o
perispírito, que é dirigido por ela, e este sobre o corpo carnal, que é escravo
de ambos, através do sistema nervoso. Tem como causa primeira a fraqueza
moral que torna o indivíduo incapaz de suportar o choque de certas impressões:
a mágoa, o desespero, o desapontamento e todas as tribulações da vida.
A função precípua do Espiritismo – para com as doenças mentais – é o de dar à alma a força que lhe falta em muitas circunstâncias, e é nisto que ele pode reduzir as suas causas. Além disso, os Centros Espíritas prestam um socorro ímpar, com os seus trabalhos de passes e evangelização aos que lhe pedem ajuda.
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