26 janeiro 2022

Felicidade pelo Dever Cumprido

O conceito de dever refere-se a ter uma certa obrigação. Pode se pensar, também, na atitude de fórum íntimo, de nossa consciência, com relação a agir ou não agir diante de uma circunstância. Embora outros possam opinar, sugerir e propor uma dada ação, a decisão final cabe a nós mesmos. 

No cumprimento dos deveres, cabe salientar as dificuldades que surgem no caminho. Exemplo: a vida deixa-nos a sós com um parente doente. A tarefa é nossa, desde que nossa consciência assim o determina. Nesse caso, não podemos passar os encargos a terceiros. Cabe-nos somente enfrentar a situação e sofrer as consequências de cada ato.

As dificuldades enfrentadas têm relação com a renúncia. Às vezes somos obrigados a renunciar às diversões, aos amigos e, inclusive, à própria personalidade.  O espírito Emmanuel diz-nos que renunciar não é menosprezar os outros, deixá-los à deriva, mas aceitá-los tais quais são. Isso exige muita compreensão e tolerância para com o nosso próximo. 

Uma vez aceita, intimamente a tarefa, o próximo passo é por mãos à obra. E, nesse caso, não se preocupar com as horas mal dormidas, os momentos que nos privamos das diversões. Lembremo-nos de que não encarnamos no planeta Terra para veranear, mas para trabalhar em prol do nosso progresso material e espiritual.

Passados, às vezes, longos anos de dedicação, eis que chega ao fim o sofrimento, as dificuldades e os incômodos. E o que vem depois? A recompensa. Não a recompensa pecuniária, mas a felicidade de sentir que o dever foi cumprido apesar de todas as dores. Percebemos, assim, a nossa consciência leve e tranquila por ter atendido ao chamamento divino.

Não nos esqueçamos de agradecer a presença dos bons Espíritos que estão sempre nos secundando e orientando as nossas atuações. 

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Para reflexão

"O dever se engrandece e esplende, sob uma forma sempre mais elevada, em cada uma das etapas superiores da humanidade. A obrigação moral da criatura para com Deus jamais cessa, porque ela deve refletir as virtudes do Eterno, que não aceita um esboço imperfeito, mas deseja que a grandeza da sua obra resplandeça aos seus olhos". (Capítulo XVII - Sede Perfeitos, de O Evangelho Segundo o Espiritismo)

  

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