15 novembro 2025

Proclamação da República e Espiritismo

Em 15 de novembro de 1889, o Brasil deixou de ser monarquia — governado por um imperador, D. Pedro II — e passou a ser uma república, um sistema de governo em que o chefe de Estado é escolhido pelos cidadãos (direta ou indiretamente). Fato: Marechal Deodoro da Fonseca, apoiado por setores do exército, políticos e parte da elite, liderou um movimento militar que decretou o fim da monarquia, expulsou a família real imperial do Brasil e instalou um governo provisório republicano.

O capítulo 27 — “A República” do livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo Espírito Humberto de Campos, mostra-nos o aspecto espiritual desse acontecimento, enfatizando que esta mudança política fazia parte de um processo necessário ao crescimento moral do povo brasileiro. A obra não é historiografia acadêmica — é uma narrativa espiritualista, que busca mostrar o papel espiritual do Brasil no mundo e a atuação de Espíritos na condução dos acontecimentos.

De acordo com Humberto de Campos, a proclamação da República Brasileira representa mais um passo para a consolidação da maioridade coletiva da nação do Evangelho. Isso quer dizer que doravante, o Brasil político será entregue à sua responsabilidade própria. Os amigos do espaço estarão inspirando toda a nação para que essa mudança se faça sem derramamento de sangue.

A Proclamação deve ser vista como “depuração” das estruturas imperiais. De acordo com o livro, o Império possuía méritos, mas também limites: 1) o governo monárquico não conseguia mais atender às exigências do progresso; 2) era necessário criar bases mais flexíveis para uma sociedade em expansão; 3) a República viabilizaria novas ideias, maior participação e transformações sociais

Para Humberto de Campos, os acontecimentos políticos têm finalidade espiritual. A República abre portas para: 1) liberdades civis maiores; 2) pluralidade religiosa e de pensamento; 3) redefinição da educação e do trabalho; 4) crescimento moral do povo. Mesmo com suas falhas históricas, o novo regime possibilitou transformações que conduzem, segundo o livro, ao papel futuro do Brasil como difusor do Evangelho redivivo.

 

 

Nenhum comentário: