Em 15 de novembro de 1889, o
Brasil deixou de ser monarquia — governado por um imperador, D. Pedro II — e
passou a ser uma república, um sistema de governo em que o chefe de Estado é
escolhido pelos cidadãos (direta ou indiretamente). Fato: Marechal
Deodoro da Fonseca, apoiado por setores do exército, políticos e parte da
elite, liderou um movimento militar que decretou o fim da monarquia, expulsou a
família real imperial do Brasil e instalou um governo provisório republicano.
O capítulo 27 — “A República”
do livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria
do Evangelho, pelo Espírito Humberto de Campos, mostra-nos o aspecto espiritual
desse acontecimento, enfatizando que esta mudança política fazia parte de um
processo necessário ao crescimento moral do povo brasileiro. A
obra não é historiografia acadêmica — é uma
narrativa espiritualista, que busca mostrar o papel espiritual
do Brasil no mundo e a atuação de Espíritos na condução dos acontecimentos.
De acordo com Humberto de
Campos, a proclamação da República Brasileira representa mais um passo para a
consolidação da maioridade coletiva da nação do Evangelho. Isso quer dizer que
doravante, o Brasil político será entregue à sua responsabilidade própria. Os amigos
do espaço estarão inspirando toda a nação para que essa mudança se faça sem
derramamento de sangue.
A Proclamação deve ser vista como “depuração” das
estruturas imperiais. De acordo com o livro, o Império possuía méritos, mas
também limites: 1) o governo monárquico não conseguia mais
atender às exigências do progresso; 2) era necessário criar bases mais flexíveis
para uma sociedade em expansão; 3) a República viabilizaria novas ideias, maior
participação e transformações sociais
Para
Humberto de Campos, os acontecimentos políticos têm finalidade espiritual. A
República abre portas para: 1) liberdades civis maiores; 2) pluralidade religiosa e de pensamento; 3) redefinição da educação e do trabalho; 4) crescimento moral do povo. Mesmo com suas falhas históricas, o
novo regime possibilitou transformações que conduzem, segundo o livro, ao papel
futuro do Brasil como difusor do Evangelho redivivo.
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