02 setembro 2015

Eutanásia

Eutanásia. Do grego "eu" (bom) e "thanatos" (morte) significa, literalmente, "boa morte". Pode-se dizer que é a morte suave, sem sofrimento. A eutanásia é aplicada aos portadores de doença incurável, aos recém-nascidos portadores de defeitos físicos irremediáveis. 

Há dois tipos de eutanásia: ativa (ou positiva) e passiva (ou negativa). É negativa quando se priva o doente dos medicamentos necessários à sua saúde. É positiva quando se dá remédio para apressar a morte do paciente. 

A eutanásia pode ser analisada em termos legais. Muitas tentativas já foram feitas para a sua legalização, mas até o presente momento nada de concreto foi realizado. Isto porque a vida do ser humano é um dom de Deus e o ser humano não tem o direito de tirá-la ao seu bel prazer. Medicamente, não se justifica a eutanásia, pois quando um médico se forma ele presta o juramento de Hipócrates. Nesse caso, deve salvar e alongar o máximo possível a vida de um paciente. 

A moral cristã condena a eutanásia em função do 5.º Mandamento da Lei de Deus: "Não Matar". Além disso, aventa-se o seguinte: a dor e o sofrimento têm função regeneradora, pois o paciente pode fazer uma reflexão sobre sua conduta até o presente momento. Sem isso, talvez não teria surgido a necessidade de tal meditação. 

O Espiritismo também dá a sua contribuição: segundo orientações dos Espíritos de luz, um átimo de segundo no mundo da carne equivale a muitos anos de recompensa no mundo dos Espíritos, pois nesse exato momento o indivíduo pode sentir um profundo remorso e arrepender-se do tenha feito de errado, transformando-se no homem novo pregado no Evangelho. 

Não temos condições de perscrutar a intimidade de Deus. Assim, os médicos devem aliviar a dor do paciente, mas nunca tirar a sua vida. 



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