Deduz-se que práticas como a acupuntura ou o passe espiritual têm como
objetivo principal libertar a energia de estados de estagnação. Essa renovação
energética pode ser comparada a uma lavoura sem limites, sempre oferecendo
oportunidades de crescimento e renovação para a vida interior. Ao movimentar a
energia, o ser humano abre caminhos para o equilíbrio e para uma saúde mais
ampla.
A mente, quando se volta para o bem, a benevolência e o perdão, torna-se
fonte inesgotável de possibilidades. É nesse movimento que surgem nuances de
fraternidade e de compreensão que ultrapassam o que se pode medir. A vontade
tem poder, mas para que ela se traduza em transformação real da alma, é
necessário tempo e esforço contínuo.
No campo da consciência, não existe outra maneira de alcançar a paz
interior senão pelo exercício do bem comum. A energia mental desarmonizada,
quando mantida em padrões inferiores, tende a gerar desequilíbrios que se
manifestam no corpo físico em forma de dores e doenças. Já uma mente educada e
voltada para o amor fortalece todo o organismo e amplia a capacidade de
enfrentar os desafios da vida.
O Evangelho surge como herança para todos os que buscam a verdade.
Quando o coração se encontra cheio de preocupações e tristezas, isso logo se
reflete no semblante. Da mesma forma, um rosto sereno e iluminado transmite ao
próximo esperança, ânimo e fé. É nesse compartilhar de forças positivas que o
homem de bem cumpre seu papel, ajudando aqueles que ainda sofrem de dores
internas.
Por fim, é preciso lembrar que a alegria é um dos maiores recursos do
espírito. Ela não é sinal de fraqueza, mas de atendimento silencioso a muitas
almas que convivem conosco na escala evolutiva. O rosto, reflexo da alma,
mostra de maneira clara o caráter que se forma dentro de cada um. Por isso,
cultivar pensamentos elevados e não desperdiçar energia em ideias negativas é
tarefa essencial para quem deseja crescer e viver em plenitude.
Fonte de Consulta
MAIA, João Nunes. Horizontes da Mente, pelo Espírito Miramez (notas extraídas dos capítulos 11 a 15)
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